Doenças respiratórias como gripe, bronquite e asma são mais frequentes nessa época do ano
No Brasil, o verão se despede com as famosas “águas de março” de Tom Jobim e abre espaço para um período mais frio e seco. Essa mudança dispensaria até mesmo a data no calendário, porque seus efeitos são sentidos na pele. Mas é fato que o outono é a estação com maior incidência de doenças respiratórias. A frequência é tamanha que são consideradas pelas entidades de saúde como típicas dessa época do ano.
Fisiologicamente, o adoecimento acontece devido à combinação da queda na umidade e da grande amplitude térmica. As manhãs e noites frias, em contraste com as tardes quentes, formam a condição ideal para irritações no sistema respiratório. Os primeiros sinais costumam ser coriza, sensação de nariz entupido, irritação nos olhos e ressecamento das vias aéreas.
Como reduzir os danos
Evitar a evolução e o posterior agravamento dos quadros exige adequações. Isto é, deve-se incorporar novos hábitos no dia a dia e ajustes nos ambientes para minimizar os efeitos do tempo seco na saúde. Felizmente, são cuidados fáceis e práticos de reproduzir:
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Hidratação: No verão, por causa das temperaturas altas, existe um esforço coletivo em aumentar o consumo de água. Porém, durante o outono, ainda se faz necessário continuar com a boa frequência na ingestão de líquidos.
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Umidificar os ambientes: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade do ar ideal para a saúde humana é de 40 a 70%, números bem maiores do que a média nos meses de outono. Investir em umidificadores para tornar o local mais úmido ou colocar bacias com água nos cômodos são medidas preventivas.
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Reforçar a limpeza: Mesmo que não seja a melhor tarefa doméstica, é necessário retirar o pó dos móveis e passar um pano úmido no chão ao menos 3 vezes por semana, para evitar o aparecimento de alergias respiratórias. Entender o que é um purificador de ar também é importante, porque é um aparelho capaz de melhorar a qualidade do ar e, consequentemente, beneficia a respiração.
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Evitar aglomerações: Com a maior circulação de vírus respiratórios, a maneira mais eficiente de se proteger é evitar estar em lugares fechados com muitas pessoas. Caso não exista a opção de não ir, vale a pena resgatar uma máscara de proteção.
O segredo para atravessar a estação sem crises de rinite, sinusite ou outras doenças respiratórias está em se manter hidratado, com alimentação equilibrada, em ambientes limpos e sem contato com pessoas sintomáticas. Outra dica de ouro é adotar o hábito de fazer lavagem nasal com soro fisiológico. Assim, se desobstrui as vias nasais e expulsa quaisquer bactérias que, por ventura, tenham se alojado no nariz.
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