Ao encerrar o segundo mandato como presidente do Sindicato dos Contabilistas de Chapecó (Sindicont), o presidente Alcindo Oliveira Lopes, que deixa o carga em 2016, faz uma avaliação dos trabalhos. A partir de uma gestão compartilhada e a instituição de comissões para conduzir as atividades do Sindicont, Lopes obteve aprovação da classe empresarial contábil. Nesta entrevista, o presidente avalia a gestão 2015/2016. A contadora Sonia Innocente Disner assume a presidência do sindicato em 2017.
O senhor encerra o seu segundo mandato como presidente do Sindicont Chapecó. Qual avaliação faz desse período (2015/2016) que esteve à frente da entidade?
ALCINDO OLIVEIRA LOPES – Foi um período muito positivo. Tivemos uma gestão na qual conseguimos manter a entidade no mesmo nível de crescimento que vinha acontecendo, aperfeiçoando ainda mais as ações que nos são de responsabilidade.
Quais foram as principais conquistas do Sindicont durante as suas duas gestões?
LOPES – Muitas foram as nossas conquistas, por menores que algumas pareçam ser, foram de significante importância. Conseguimos nesse período manter relacionamento amistoso com todas as entidades, sejam elas públicas ou privadas, local, regional ou estadual. Isso fortalece a classe. Aperfeiçoamos as ações da entidade junto ao sócio, cumprindo fielmente nossas prerrogativas. Fizemos investimentos readequando a sede da entidade e aumentando o patrimônio com a compra de um imóvel. Essa diretoria deixará sua marca por ter focado todas as ações em resultados pontuais para uma excelência na gestão dos recursos financeiros.
Um dos focos da entidade é a qualificação dos profissionais. Podemos dizer que o Projeto de Educação Continuada (PEC) e o Núcleo de Estudos (NECC) são carros chefes do Sindicont Chapecó?
LOPES – Pode-se dizer que sim. O PEC é a contrapartida para o sócio do sindicato. Entendemos que o maior beneficiado com a educação continuada é o cliente do nosso associado, pois profissional atualizado é menos risco de problema. O Núcleo de Estudos é a forma que encontramos de promover o debate qualificado dos mais variados temas inerentes a profissão, são momentos que conseguimos de fato nos tornar parceiros, esquecendo qualquer tipo de resistência à troca de experiências. Avaliamos positivamente a participação da classe contábil em ambos os projetos.
O que esse acesso a novos conhecimentos, viabilizado pelo PEC e pelo NECC, representa para a classe contábil da região de abrangência da entidade?
LOPES – É de extrema importância para a classe contábil a possibilidade de ter conhecimento disponível de forma atualizada a um custo baixo. Representa economia de tempo e recursos financeiros. Não temos medo de errar ao dizer que todo o profissional que participa dos cursos promovidos pelo sindicato dos contadores está tecnicamente melhor preparado para atender as exigências da profissão.
O Sindicont também promove o Erccont. Por que a entidade tem a preocupação de fazer um evento que envolva os acadêmicos dos cursos de Ciências Contábeis?
LOPES – Entendemos que a profissão não acaba em nós, temos que respeitar a continuidade. Para que o setor continue tendo reconhecimento temos a obrigação de estarmos envolvidos na formação dos novos profissionais. Esse evento possibilita também o contato do acadêmico com os profissionais que já estão atuando no mercado de trabalho.
De certa forma, o senhor compartilhou a gestão delegando autonomia a comissões que estiveram à frente de algumas áreas como Núcleo de Estudos, eventos, relações institucionais, entre outras. Como o senhor avalia a atuação dessas comissões?
LOPES – Foi uma experiência que resultou na participação efetiva de todos os diretores. A entidade ganhou pelo maior envolvimento, os diretores pela experiência adquirida. Essa forma de trabalhar possibilitou o surgimento de novas lideranças, sendo salutar para a continuidade da entidade.
A classe contábil tem crescido bastante nos últimos anos e o profissional está cada vez mais valorizado. Ao que o senhor atribui essa mudança?
LOPES – Os usuários da contabilidade começaram a perceber a importância do envolvimento do profissional nos seus negócios. O conhecimento técnico nos permite contribuir para o progresso de qualquer negócio, naturalmente, em função disso, a profissão e o profissional passaram a ser valorizados.