Instituto Magnus entrega os primeiros cães-guias em Santa Catarina

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O trabalho que começou em junho, na base de Criciúma, entregou em outubro os dois primeiros cães-guias e tem como objetivo assistir cada vez mais pessoas.

O Instituto Magnus, maior programa de formação de cães-guias da América Latina, iniciou em junho o trabalho de formação de cães-guias, na região de Criciúma – Santa Catarina.

As primeiras entregas foram realizadas no mês de outubro, para duas pessoas que já haviam passado anteriormente pelo processo de avaliação, para receber um cão-guia.

Daniel Bernardini, morador da cidade de Camboriú, agora tem ao seu lado o cão Jason e Daiane Vicentin, que reside em Itajaí, será guiada pela Olga. Ambos finalizaram a fase de treinamento, junto com os cães, que tem a duração de um mês, sob a supervisão do Instrutor Fabiano Pereira e estão prontos para começarem a viver uma nova etapa de suas vidas.

O Instituto Magnus está em constante aperfeiçoamento e, pensando nisso, realizou na cidade de Montevidéu, Uruguai, um intercâmbio com a escola FUNDAPPAS. “Nós ajudamos na capacitação de profissionais e implantação de processos, desta escola, e eles cooperarão com o programa genético, já que possuem excelentes matrizes, para futuros cães-guias”, explica Fabiano Pereira, instrutor de cão guia.

 

Essa expansão visa atender a demanda na região sul do país e ampliar seu raio de alcance, para que mais pessoas possam ser assistidas, já que a sede do Instituto está localizada em Salto de Pirapora, interior de São Paulo.

 

 

Sobre o Instituto Magnus

Localizada em Salto de Pirapora, interior de São Paulo, a sede conta com uma estrutura completa. São 15 mil metros quadrados, com maternidade, canil, clínica veterinária, centro cirúrgico, área de soltura, lazer e treinamento, prédio administrativo e hotel para receber futuros usuários de cães-guias, e uma equipe multidisciplinar, distribuída nas áreas de saúde e bem-estar, equipe técnica, administrativo, relacionamento e operacionais, totalizando 26 colaboradores.

 

Antes de chegarem ao seu destino, os cães são acolhidos por famílias voluntárias onde ficam pelo período de um ano. O papel dos socializadores é expor os animais às mais diversas situações do cotidiano, para promover seu desenvolvimento e acostumá-los à rotina. Além, é claro, de dar a eles tempo e amor. Depois desse período, os animais voltam para o instituto e ficam cerca de cinco meses aprendendo a seguir comandos e desviar de obstáculos. Após formados, poderão ser doados para dar início a missão: transformar a vida de pessoas com deficiência visual.