Inverno exige cuidados extras com as doenças respiratórias nos pets
No inverno, assim como nos seres humanos, aumenta a ocorrência de problemas respiratórios nos nossos animais de estimação. Os principais sintomas são tosse, dificuldade para respirar, espirros, secreções nasais e língua azulada.
Dentre as principais patologias, podemos destacar rinite, sinusite, colapso da traqueia, bronquite alérgica, asma brônquica e pneumonia.
O diagnóstico é feito através de exame clínico minucioso, radiografias e exames laboratoriais.
Raças braquicefálicas, ou seja, aquelas de focinho curto, normalmente apresentam dificuldade respiratória mais intensa. Como exemplo, podemos citar os cães das raças Pug, Pequinês, Shih Tzu, Lhasa Apso, Bulldog Inglês, Bulldog Francês, Boxer, e os gatos da raça Persa.
Algumas raças, como o Yorkshire Terrier, o Poodle e o Maltês, são particularmente predispostas ao colapso da traqueia, ou seja, a traqueia apresenta-se mais estreita que o normal, dificultando a passagem do ar. “Diante desse quadros, os pacientes podem latir de maneira estridente, como um granido, e apresentarem a língua azulada. É uma condição que requer tratamento emergencial”, alerta o veterinário João Gustavo de Souza, da clínica Lovely Dog.
Animais idosos podem apresentar doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), como consequência de bronquite crônica e fibrose pulmonar. Segundo Souza, tais pacientes costumam exibir dificuldade expiratória, em razão de elasticidade pulmonar diminuída.
É importante levar seu pet ao veterinário logo nos primeiros sinais de desconforto respiratório. Afinal, algumas patologias podem progredir rapidamente, colocando em risco a vida do paciente.