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Observatórios Sociais podem aprimorar fiscalização dos contratos públicos

Observatórios Sociais podem aprimorar fiscalização dos contratos públicos

Em evento estadual, MPSC apresentou iniciativas para aprimoramento da fiscalização dos contratos da Administração Pública e destacou a importância dos Observatórios Sociais no combate à corrupção.

Em participação no 8º Encontro Catarinense dos Observatórios Sociais, realizado nos dias 25 e 26 de agosto, em Rio do Sul, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), apresentou as iniciativas que desenvolve para o aprimoramento da fiscalização dos contratos da Administração Pública e destacou a importância do controle ser fomentado pela sociedade, por meio dos observatórios sociais.

O evento compôs uma série de cinco rodadas estaduais e regionais realizadas pelo Observatório Social do Brasil, voltadas para voluntários e funcionários dos observatórios sociais, com objetivo de fortalecer a rede em cada estado, alinhando ações e promovendo a troca de experiência entre os observadores. As discussões envolveram o planejamento estratégico, gestão e definição das próximas ações. Além do MPSC, participaram do evento a OAB, SEBRAE e o Tribunal de Contas do Estado (TCE)

O Ministério Público de Santa Catarina foi representado pelo servidor Luciano Maurício, do Centro de Apoio Operacional da Moralidade Administrativa (CMA) do MPSC , que proferiu palestra com o tema “Fiscais de Contrato”.

Na palestra, explicou que a execução dos contratos públicos representa uma das fases mais complexas e delicadas da atividade administrativa, foco frequente de irregularidades, como termos aditivos irregulares, superfaturamento de bens e serviços e recebimento de produtos pela Administração de qualidade inferior ao que foi efetivamente licitado e pago.

“A Lei de Licitações (Lei 8.66/93) estabelece em seu artigo 67 que a execução dos contratos deve ser acompanhada e fiscalizada pela Administração Pública mediante nomeação de um representante especificamente designado para tal função, obrigação, todavia, frequentemente negligenciada pelos gestores públicos”, acrescentou Luciano Maurício.

Neste sentido, o CMA implantou uma iniciativa de sugestão de atuação aos Promotores de Justiça, com a atuação na área de defesa do patrimônio público, para investigação, incentivo e cobrança da obrigação da Administração Pública de implementar meios efetivos de fiscalização de seus próprios contratos, fortalecendo as controladorias internas municipais

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