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Semana da Diversidade começa nesta terça-feira (17), em Balneário Camboriú

A Comunica, em parceria com a Arthousebc e a Cineramabc realizará o festival “Semana da Diversidade em Santa Catarina” que conta com apoio do Laboratório de Inovação Social e Sustentabilidade da Udesc na organização das mesas de discussão, aproximando pesquisadoras, artistas e público em torno do diálogo sobre a diversidade”. O evento será presencial na Arthousebc localizada na Rua São Paulo, 581-1, Estados, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Dentre as atividades estarão inclusas exibições cinematográficas, palestras, apresentações musicais e exposições artísticas.

A SDSC acontecerá nos dias 17, 18, 19, 20, e 21 de maio de 2022, em celebração ao “Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento”. Este dia foi proclamado pela Assembleia Geral da ONU em 2002, em comemoração a aprovação em 2001 da Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural. A declaração da UNESCO estipula que a diversidade cultural é um património comum da humanidade.

O objetivo desta data é cultivar a compreensão da riqueza e importância da diversidade cultural, assim como incentivar o respeito pelo outro. Conhecer melhor as diferenças entre os povos permite obter uma maior compreensão de particularidades, assim como cimentar uma maior união. Neste dia realizam-se atividades em vários países do mundo para celebrar a diversidade cultural.

PROGRAMAÇÃO

De 17 à 21 de Maio no site www.festivalbc.com/sdsc

MOSTRA DE CINEMA (17 filmes disponíveis em streaming)

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA (Galeria de fotos disponível no site)

SHOW MUSICAL (1 Show ao vivo com Dandara Manoela)

RODA DE CONVERSA (5 Rodas de conversa com a participação de especialistas e artistas)

DIA A DIA

17 de Maio

17h00: Abertura

17h30: Cinema – “Amazon Rasta”

19h00: Cinema – “Nova Iorque, Mais uma Cidade” e “Brooklyn”

20h30: Roda de Conversa – “RAÇA: ORIGENS E DESTINOS” (mediação Profa Georgia Fountoura – FURB)

18 de Maio

17h30: Cinema – “Acorda Zé! Sua Mulher Está no seu Pé!”

19h00: Cinema – “Me Deixe Ver a Noite” e “Se Essa Rua Fosse Minha” e “Kekere”

19 de Maio

17h30: Cinema – “Em Outros Lugares, Em Todos os Lugares” e “Dajla: Cinema e Esquecimento”

19h00: Cinema – “Ushiku”

20h30: Roda de Conversa – “MIGRAÇÃO: IR E VIR” (mediação Débora Grajzer – UFSC)

20 de Maio

17h30: Cinema – “Viva Até eu Morrer” e “Sentindo Através”

19h00: Cinema – “8 Contos Sobre Minha Perda Auditiva”

20h30: Roda de Conversa – “ACESSIBILIDADE: VIVER SEM LIMITES” (mediação Profa. Marisa Zanoni Fernandes)

21 de Maio

17h30: Cinema – “Manaus Cidade Quente”, “Mormaço”, “Ela é a Protagonista” e “O Caderno de Pacha”

19h00: Cinema – “Cada Uma de Nós”

20h30: Roda de Conversa – “TUDO QUE PRECISAMOS SER” (mediação Profa. Vanessa Simon – UDESC)

22h00: Show – Dandara Manoela

SAIBA MAIS SOBRE AS OBRAS SELECIONADAS

MOSTRA DE CINEMA

“Amazon Rasta” de Enio Staub e André Pupo (Amazon Rasta, Documentário, 16 anos, 60 min)

Sinopse: Documentário ‘RoadMovie’ que acompanha as viagens musicais e espirituais de Carlos Pereira Marques, o RasKadhu, nascido em São Paulo. Ele é músico e compositor, líder da banda JahiRas e busca afirmações em seus caminhos dentro da Floresta Amazônica e da Ethiópia. As viagens de RasKadhu por esses mundos diversos nos trazem ligações surpreendentes e emocionantes. Uma jornada musical que mescla os ensinamentos do Raggae, do Nyabinghi Rastafári e dos hinos do Santo Daime. Uma sinergia espiritual deste personagem que explora culturas relevantes do Século XXI.

“Nova Iorque, Mais uma Cidade” de André Lopes e Joana Brandão (New York, Just Another City, Documentário, Livre, 18 min)

Sinopse: Jovem líder e diretora audiovisual, Patrícia Ferreira é reconhecida pelos documentários que vem realizando com seu povo, os Guarani Mbya. Ela foi chamada para debater seu trabalho em um dos maiores festivais de cinema etnográfico do mundo, o Margaret Mead Film Festival, realizado no Museu Americano de História Natural, em Nova York. Nesse local, Patrícia se depara com algumas exposições, debates e atitudes que a fazem pensar o mundo do povo juruá, contrastando-o com os modos de existência Guarani.

“Brooklyn” de Pascal Tessaud (Brooklyn, Drama, 12 anos, 83 min)

Sinopse: Coralie foge da Suíça. Ela chega a Paris para se arriscar na música Hip Hop. Ela é contratada como cozinheira em uma associação local no subúrbio parisiense de Saint-Denis. Coralie conhece Issa, a estrela em ascensão do capô…

“Acorda Zé! Sua Mulher Está no seu Pé!” de Adelino Matias de Carvalho e Venício Fonseca (Wake Up, Zé! Your Wife is One Up!, Comédia, Livre, 90 min)

Sinopse: É o único longa-metragem do mundo com elenco exclusivamente de surdos. Uma comédia em LIBRAS, livremente adaptada da peça teatral “Acorda Zé, sua mulher é pé!”. O filme é inspirado em uma narrativa de farsa excêntrica, mergulhando no universo cultural brasileiro, traçando um paralelo entre personagens da Commedia dell’arte italiana e alguns tipos de cultura popular no Brasil. Nesta adaptação, todos os personagens são interpretados por atores surdos, como mencionado acima.

“Me Deixe Ver a Noite” de Lia Beltrami e Alberto Beltrami (Let Me See The Night, Documentário, Livre, 49 min)

Sinopse: Uma mulher decidida escolhe viver ao lado dos povos Sinti e Roma, para superar os muros criados pela ignorância.

“Se Essa Rua Fosse Minha” de Julia Lea de Toledo (If The Street Were Mine, Documentário, 12 anos, 39 min)

Sinopse: No centro do Rio de Janeiro, longe dos típicos cartões postais da “Cidade Maravilhosa”, uma pequena rua revela uma cidade diferente. Cristina e Romeu são sem-teto; ele vive de memórias de um passado glorioso; ela denuncia a miséria que os cerca. Careca é um estacionamento místico que convoca seus santos pedindo energia e proteção. Custódio resiste a uma ameaça de despejo. Todos os quatro personagens compartilham a mesma rua no centro do Rio de Janeiro, revelando suas práticas de sobrevivência em uma cidade em declínio, enquanto aguardam mudanças cujos resultados são incertos.

“Kekere” de Axel Sande (Kekere, Musical, Livre, 4 min)

Sinopse: O vídeo Kekere trata do triste tema da escravidão com foco na memória social. Foi lançado no Flink Sampa em 17 de novembro de 2017 na Faculdade Zumbi dos Palmares, em São Paulo. Brasil. Interpretação da música: Urca Bossa Jazz. Cantora convidada: Kesia Estácio. Produção: Wagner Cinelli. Letra e música: Wagner Cinelli. Voz: Kesia Estácio. Canto incidental e backing vocal: Bia Falcao. Percussão: Laudir de Oliveira. Baixo: Didier Fernan. Guitarra: Matheus VK. Sax tenor tenor e flauta transversal: Tino Junior. Teclado: Wagner Cinelli. Gravação e mixagem: La Maison Studio. Masterização: Orbita Music Studio. Animação: Gabinete de Artes. Diretor de cinema: Axel Sande. Tradução em inglês (legendas): Mac Margolis.

“Em Outros Lugares, Em Todos os Lugares” de Isabelle Ingold e Vivianne Perelmuter (Elsewhere, Everywhere, Documentário, 12 anos, 63 min)

Sinopse: Uma tela de computador, imagens dos quatro cantos do mundo. Atravessamos fronteiras em um clique enquanto a história de outra viagem chega até nós em pedaços, por meio de mensagens de texto, bate-papos, conversas telefônicas e um questionário do escritório de imigração. É a jornada de Shahin, um garoto iraniano de 20 anos que, fugindo sozinho de seu país, chega à Grécia e depois segue para a Inglaterra, onde pede asilo.

“Dajla: Cinema e Esquecimento” de Arturo Dueñas Herrero (Dajla: Cinema and Oblivion, Documentário, 12 anos, 15 min)

Sinopse: A vida continua em Dakhla, um dos campos de refugiados sarauís no sul da Argélia, esquecido por 45 anos. A celebração de um festival de cinema, o Fisahara, quebra a monotonia. O evento termina, a vida (e o esquecimento) continua.

“Ushiku” de Thomas Ash (Ushiku, Documentário, 10 anos, 87 min)

Sinopse: “Ushiku” leva os espectadores ao ambiente psicológico e físico habitado por detidos estrangeiros em uma das maiores instalações de detenção de imigrantes no Japão. Às vésperas dos recentes – e altamente controversos – esforços de reforma da imigração do Japão, o cineasta ilude os embargos da imprensa que o governo impôs às suas instalações de imigração, colocando os espectadores em contato imediato com os detidos, muitos dos quais são refugiados em busca de asilo. Os detidos são mantidos indefinidamente e sujeitos a tentativas de deportação fisicamente violentas pelas autoridades japonesas no contexto da pandemia de COVID-19 que se seguiu e com o espetáculo das Olimpíadas de Tóquio surgindo no horizonte imediato.

“Viva Até eu Morrer” de Gustav Ågerstrand, Åsa Ekman, Anders Teigen e Oscar Hedin Hetteberg (Live Till I Die, Documentário, 12 anos, 83 min)

Sinopse: Em uma casa de repouso nos arredores de Estocolmo, um relacionamento especial se desenvolve gradualmente entre Monica, uma cuidadora que ainda sofre por sua avó, e Ella – uma residente de 99 anos que não tem familiares próximos. Com humor e ternura, sua história revela os altos e baixos do envelhecimento e dos cuidados na velhice.

“Sentindo Através” de Doug Roland (Feeling Throughout, Drama, 14 anos, 18 min)

Sinopse: Sentindo Através, o primeiro filme estrelado por um ator surdocego, é uma história de amadurecimento que segue Tereek, um adolescente vagando pelas ruas de Nova York, desesperado por um lugar para dormir quando encontra Artie, um homem surdocego que precisa de ajuda para casa. De um encontro estranho entre estranhos surge um vínculo íntimo e uma jornada que muda para sempre Tereek.

“8 Contos Sobre Minha Perda Auditiva” de Charo Mato (8 Stories About My Hearing Loss, Documentário Biográfico, Livre, 86 min)

Sinopse: Cresci ouvindo muito pouco, lendo lábios. Aos 23 anos, em decorrência de uma perda auditiva hereditária e progressiva, fiquei surdo. Mesmo que meus pais discordassem, decidi fazer uma cirurgia de implante coclear. Logo depois, minha mãe morre de repente, e ouvir suas últimas notas de voz no Whatsapp trouxe de volta a memória de sua voz e os sons da minha infância. Foi aí que percebi tudo o que havia perdido com o som e comecei a me perguntar: como ouve um surdo?

“Manaus Cidade Quente” de Rafael Ramos (Manaus Cidade Quente, Drama, 18 anos, 13 min)

Sinopse: Dois amigos se encontram para comer um peixe bodó. A conversa entre eles passa pelas cores e cheiros das casas, cozinhas na calçada, no calor da cidade. Alguém fica e alguém sai.

”Mormaço” de Carol Lima (Haze, Documentário, 12 anos, 10 min)

Sinopse: “as águas, quem pode domá-las?” Um mergulho poético que torna visíveis as experiências e narrativas que atravessam os corpos lésbicos

“Ela é a Protagonista” de Sarah Carlos Saber (She’s The Protagonist, Comédia, 14 anos, 14 min)

Sinopse: A Protagonista, pelo seu nome próprio, é-nos apresentada no seu ambiente natural: uma selva, infelizmente, muitas vezes desprovida de densidade. Mas hoje basta! Ser a mãe, a secretária, a amante, a babá, a mamadeira, o coadjuvante do protagonista masculino já não é mais suficiente para o nosso querido Protagonista! Colocada no “mudo” depois que o tempo alocado para personagens femininas* em um filme foi atingido, ela foge com sua amiga Voice-Over para uma nova jornada com muito humor.

“O Caderno de Pacha” de Estevan Muniz e Pedro Urizzi (Pacha’s Notebook, Documentário, 12 anos, 30 min)

Sinopse: Numa zona de guerra há sete mil nascimentos registrados no Caderno de Pacha.

“Cada Uma de Nós” de Olivia Ferrero (Each Of Us, Documentário, 14 anos, 84 min)

Sinopse: Cada uma de nós aborda as lutas feministas urbanas no Brasil. Através das histórias de militantes, descobrimos as dificuldades e as vitórias que testemunham seus compromissos. Inclui uma homenagem a Marielle Franco, uma negra, lésbica, mãe solteira das favelas que lutou contra a violência social contra a juventude negra.

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA

“Amor+” de Vitória Almeida Matovani ( Love+, 2021, Brasil)

“Guardião da Ponte” de Andrea Anderson Gluckman (Guardian of The Briedge, 2021, Estados Unidos)

“Ortodoxia Chinesa” de Yuri Maximov (Chinese Orthodoxy, 2021, Russia)

“Passagem por Película” de Williany (Passage Through Film, 2020, Brasil)

“Fundir Córnea com Fogo” de Williany (Fuse Cornea with Fire, 2020, Brasil)

“Mover com Impulso” de Williany (Move with Impulse, 2022, Brasil)

“Bandeiras” de Vanessa Plugiti Pereira (Flags, 2022, Brasil)

“Azul” de Vanessa Plugiti Pereira (Blue, 2022, Brasil)

“Sem Título” de Lia (No Title, 2022, Brasil)

“Coisas Boas Acontecem Aqui” de Paulinho (Good Things Happen Here, 2022, Brasil)

“Ficções de Si” Kelly Wolf (Self-Fictions, 2022, Brasil)

RODA DE CONVERSA (20h no site www.festivalbc.com )

Apresentação: Brianne Lee

“RAÇA: ORIGENS E DESTINOS” – 17/05

Mediação: Profa. Georgia Fountoura – FURB – com a participação de convidados e artistas.

“IMIGRAÇÃO: IR E VIR” – 19/05

Mediação: Deborah Grajzer – UFSC – com a participação de convidados e artistas.

“ACESSIBILIDADE: VIVER SEM LIMITES” – 20/05

Mediação: Profa. Marisa Zanoni Fernandes – com a participação de convidados e artistas.

“TUDO QUE PRECISAMOS SER” – 21/05

Mediação: Profa. Vanessa Simon – UDESC – com a participação de convidados e artistas.

SAIBA MAIS SOBRE A SDSC:

A SDSC visa integrar e envolver todos aqueles que participam do evento e desejam adquirir conhecimento, trocar experiências, conhecer diferentes culturas, fruir de obras artísticas e reconhecer a pluralidade, não somente presente na sociedade mas também em sua própria identidade. Durante os quatro dias a programação será diversificada, explorando os diferentes tipos de formas artísticas como fotografia, artes visuais, vídeo, cinema e música, além de oferecer palestra e roda de conversa gratuitos onde todos estão convidados a participar. Arte, entretenimento e cultura conectando a comunidade formada por profissionais, representantes, estudantes, artistas, empresas, instituições, entidades e outros interessados.

INFORMAÇÕES GERAIS

Comunica (Realizadora) / Cineramabc (Produtora) / Arthousebc (Sede) / Festivalbc (Site www.festivalbc.com/sdsc)

Endereço Rua São Paulo 581-1, Balneário Camboriú – Santa Catarina / CEP 88339-025

Email cineramabc@cineramabc.com / sdsc@festivalbc.com

Ingressos: Gratuitos

Bilheteria: das 16h as 22h

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