As ações contra o Aedes aegypti continuam no município. Nesta semana, 29 Agentes de Combate a Endemias da Secretaria de Saúde concentram suas atividades de prevenção e tratamento no Centro. Apenas este ano, esta já é a quarta atividade de verificação dos profissionais à região central da cidade.
Conforme a Secretária de Saúde, Rachel Marchetti, apesar da diminuição de focos positivos e casos de pessoas doentes nesta época do ano, é neste momento que o trabalho de prevenção e combate ao vetor da Dengue, Zika e Chikungunya deve ser intensificado, pois existe uma falsa sensação que o inverno exterminou o mosquito. “Mas a verdade é que, nesta estação, ocorre uma diminuição na proliferação e o mosquito se desenvolve mais lentamente”, ressalta ela. “E os ovos do Aedes ficam vivos 18 meses no seco só esperando as condições ideais para eclodirem e se transformarem em mosquitos adultos”, acrescenta o Coordenador do Programa de Combate à Dengue, Lúcio Vieira.
Para reforçar a necessidade de cuidado permanente de cada morador com o combate ao mosquito, Lúcio recorda os dados resultantes do último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), efetuado em maio. Nele, em um panorama geral da cidade, Itajaí obteve um índice de médio risco de infestação. “Mas, os bairros São Vicente, Fazenda e Centro alcançaram alto risco de proliferação do vetor, o que pode significar a ocorrência de uma epidemia ou surto das três doenças quando ocorrer a elevação da temperatura”, completa o Coordenador.
Os dados mais recentes do Programa de Combate à Dengue apontam que Itajaí está atualmente com um total de 396 focos positivos do Aedes Aegypti. Destes, 61 estão localizados no São Vicente, 54 na Fazenda e 47 no Centro.
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