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Moto de leilão pode rodar? Veja como regularizar para poder pilotar legalmente

Ágeis, econômicas e mais acessíveis que muitos carros, as motos são a solução para quem precisa se deslocar com mais celeridade pelas cidades, fazer renda com entregas ou apenas ter um meio de transporte próprio. De modelos, tamanhos e motorizações variadas, as motos apresentam uma vasta gama de opções para as mais diferentes necessidades e, consequentemente, pelos mais diferentes preços.

 

As vendas e o emplacamento de motos não param de crescer

 

Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), apontam para um crescimento expressivo no interesse e, posteriormente, na venda de motos. O primeiro semestre de 2024 teve um crescimento de quase 20% no número de unidades vendidas em relação ao mesmo período anterior, totalizando cerca de 933 mil motos. As de categoria city são a preferência dos compradores.

 

Preço ainda é barreira para muitos e leilão vira alternativa

 

Porém, por vezes, as motos novas e usadas não cabem no orçamento. No entanto, outras opções no mercado despontam como alternativas mais viáveis para a aquisição de uma motocicleta. É o caso do leilão de motos. Com lances que podem começar na casa da centena de reais, o leilão é uma maneira acessível e prática de adquirir um bem em boas condições para rodagem.

 

As motos de leilão tem diferentes fontes

 

As motos de leilão possuem diferentes procedências. Podem ser motos que compunham a frota de órgãos públicos, cuja renovação demandou o desfazimento dos veículos anteriores, leilão de montadoras — devido a algum estoque grande — ou veículos recuperados por instituições financeiras por falta de pagamento.

 

Também podem ser motos que foram recuperadas por seguradoras ou veículos apreendidos em fiscalização de trânsito. No caso, os leilões são uma maneira legal de adquirir uma moto a preços que chegam a quase metade do preço praticado no mercado.  É importante sempre procurar leiloeiras sérias e transparentes que atuam dentro da legalidade, visto que são comuns golpes de falso leilão.

 

Motos de leilão podem rodar, desde que devidamente documentadas

 

Ao contrário do que comumente se pensa, os veículos comprados em leilão de motos são habilitados para rodar. O que regulamenta isso é o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no artigo 238. Porém, é importante se atentar se o lote do leilão em que foi adquirido o veículo é de motos conservadas ou sucatas.

 

Em casos de leilão de sucata, as motos adquiridas não podem rodar. Isso significa que elas servem apenas para retirada de peças para reaproveitamento.

 

Como funciona o leilão de motos?

 

Qualquer pessoa maior de 18 anos, com a documentação pessoal em dia, pode adquirir uma

moto via leilão. Basta se inscrever nas diferentes plataformas disponíveis online ou comparecer a um leilão presencialmente.

 

As regras de cada leilão são dispostas em editais, que devem ser lido com atenção pelos participantes. Nos editais estão especificados todos os detalhes de cada moto, como o estado geral, a origem e também informações gerais do leilão — como valores de lance, datas e locais caso seja presencial.

 

O participante do leilão que se interessar por algum item deve dar lances. Ao final, o interessado que deu o maior lance arremata o veículo. No caso do pagamento, geralmente ele é feito no ato do leilão, não cabendo financiamento.  Uma vez pago, o item deve ser retirado em local estabelecido no edital em um prazo determinado.

 

A regularização dentro do prazo é obrigatória

 

Após o pagamento e a retirada do veículo, o comprador possui outras obrigações importantes, como a regularização da moto. Para que ela possa rodar legalmente, a documentação deve estar em dia, incluindo a transferência para o nome do novo dono dentro do prazo estabelecido pela lei.

 

A quitação de eventuais pendências como multas, licenciamentos atrasados e IPVA, e também a realização de inspeção veicular, também são obrigatórias. No caso da inspeção, um conhecimento prévio do estado geral da moto antes de arrematá-la pode ser fundamental para evitar problemas.

 

A regularização é feita junto ao DETRAN de cada estado

 

Também é importante ter em mãos documentos como RG, nota fiscal da compra emitida pelo leiloeiro, comprovante de quitação de pendências, comprovante da inspeção veicular e outros certificados emitidos — como laudo veicular.  Com tudo isso em dia, o comprador deve regularizar a moto junto ao Detran de seu estado.

Nessa regularização, é emitido um novo Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos digital, o CRLV-e. Após a compra da moto, o prazo para regularizar é de 30 dias, e todo trâmite não leva mais de 90 dias, em média.

 

Não regularizar a moto ou comprá-la na condição de sucata para rodar são infrações de trânsito passíveis de multa, pontuação na CNH ou até mesmo apreensão da moto. Entretanto, tomando todos os cuidados, o leilão de moto é uma forma interessante, vantajosa e legalizada para ter um veículo próprio que possa rodar.

Créditos: Wirestock/iStock

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