Navegantes – A ressaca que atingiu o litoral brasileiro no último final de semana deixou um rastro de destruição em Navegantes. Nesta segunda-feira (31) foi realizada uma reunião no gabinete do prefeito com diversas secretarias e defesa civil, para avaliar os danos e tomar providências quanto à recuperação da orla da Praia de Gravatá, local mais atingido pela forte ressaca.
Os dados ainda estão sendo contabilizados e até o final da tarde desta segunda-feira (31) deve-se ter o valor mais preciso dos prejuízos, com informações detalhadas, que vão compor o Decreto de Estado de Emergência que será cadastrado na Defesa Civil Nacional e encaminhado também para o Governo Federal. A administração municipal de Navegantes quer recuperar a área atingida antes da temporada de verão, já que o balneário de Gravatá é uma das praias mais movimentadas e badaladas da região, recebendo veranistas de todo o estado e turistas do país e do exterior.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, foi realizada uma operação de emergência durante todo o final de semana para a limpeza e desobstrução da avenida beira-mar e das ruas do entorno da praia. Outra preocupação é com a segurança no local, já que muitas áreas próximas ao deque, estacionamento e calçadão estão com risco de desabamento. Os locais de risco estão sendo sinalizados e pede-se a compreensão dos moradores e visitantes para que evitem circular por estes pontos.
Além de destruir o deque de madeira, a ressaca também comprometeu a estrutura da orla, arrancando parte das pedras que fazem a cortina de contenção, destruindo ainda o estacionamento, calçadão e postes de energia a beira-mar. Houve também o assoreamento do sistema de drenagem das ruas e do Rio das Pedras e barra do Rio Gravatá.
Conforme o superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (FUMAN), Paulo Celso Mafra, os estragos só não foram maior porque a grande parte da orla de Navegantes é protegida por dunas e área de restinga, o que conteve o avanço do mar. “Agora, também vamos ter que trabalhar para recompor as dunas atingidas e criar mecanismos, ainda mais eficientes de preservação de nossa praia”, enfatiza o superintendente.
Texto: Fernando C. Souza