Pelo menos 17 políticos de Santa Catarina estão na lista dos dos 443 denunciados pela Procuradoria da República na 1ª Região (PRR1) no episódio da farra das passagenspor uso indevido de dinheiro público. O caso foi revelado pelo portal Congresso em Foco, em 2009.
O documento apresentado na última sexta-feira traz 52 denúncias e trata sobre o uso da cota de passagens da Câmara e do Senado para fins particulares entre setembro e outubro de 2008. Se aceita, a denúncia transforma os ex-deputados em réus e, então, eles passam a responder a ações penais. Os políticos só poderão julgados após todos se defenderam e darem as devidas explicações.
Entre os denunciados está a ex-prefeita de Florianópolis e candidata à prefeitura da Capital neste ano Angela Amin (PP). Por telefone, ela, deputada federal na época, afirma que ainda está se inteirando sobre a denúncia e que “não houve farra alguma”. Segundo Angela, o caso faz referência a uma viagem feita pela Comissão de Desenvolvimento Urbano para a Alemanha. A finalidade do voo seria para “tratar sobre mobilidade urbana”.
O uso indevido do dinheiro público, que norteia as denúncia na farra das passagens, é enquadrado em crime de peculato. A pena, nesses casos, varia de dois a 12 anos de prisão em caso de condenação.
Confira os catarinenses citados*:
1 – Acélio Casagrande
2 – Angela Amin: Informou que a denuncia é referente a uma viagem que fez pela Comissão de Desenvolvimento Urbano para para a Alemanha com finalidade de tratar sobre mobilidade urbana. Angela disse ainda que vai se atualizar sobre o caso para, então, se posicionar.
3 – Carlito Merss
4 – Fernando Coruja
5 – Claudio Vignatti: presidente estadual do PT, Claudio afirmou não ter conhecimento sobre o assunto.
6 – Djalma Berger: ex-deputado federal, Djalma também disse não saber sobre o que se trata a denúncia. Afirmou, ainda, que o caso é antigo, mas que vai procurar se inteirar.
7 – Gervásio Silva
8 – Ivan Ranzolin – negou que tenha qualquer envolvimento com o esquema e informou que na época do ocorrido já não era mais deputado _ segundo ele, seu mandato foi entre 2002 e 2006. Disse ainda que quando era parlamentar teve cuidado absoluto com o dinheiro público e, inclusive, devolvia o dinheiro das diárias que não usava.
9 – João Pizzolatti
10 – João Matos
11 – José Carlos Vieira
12 – Leodegar Tiscoski
13 – Nelson Goetten
14 – Odacir Zonta
15 – Paulo Afonso Vieira: afirmou que não sabe do que se trata.
16 – Paulo Gouvêa
17 – Paulo Bornhausen