Motivo da cassação foi salário pago em duplicidade.
Célio de Oliveira ficará inelegível até 2021, segundo o tribunal.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou nesta terça-feira (6) a candidatura do prefeito reeleito de Penápolis (SP), Célio de Oliveira. Segundo informações do tribunal, ele já tinha sido cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral e recorreu, mas o recurso não foi aceito pela instância superior. O tribunal informou que o motivo da cassação foi um salário pago em duplicidade em 2010.
Oliveira disse ainda que se sentiu injustiçado porque não foi ele que pediu o pagamento (salário duplicado), já que o dinheiro teria sido furtado. Oliveira acrescenta que já devolveu o dinheiro e até pagou multa.
Na decisão, o ministro do TSE, Herman Benjamin, considerou que o recebimento em dobro do próprio salário caracteriza “falha insanável”. O TSE também manteve a inelegibilidade do candidato por oito anos. Segundo o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, como o candidato teve as contas rejeitadas pelo TCE em 2013, a penalidade se estende até 2021.
De acordo com o tribunal, existe a possibilidade de Penápolis ter novas eleições. A data para a uma nova votação ainda não foi definida. Célio de Oliveira foi reeleito com 17.145 votos válidos, o que representa 58,09% dos votos.