Na prática, nesses momentos antecedentes à posse efetiva, a equipe de Fabrício já governa de fato. O prefeito Piriquito abriu todas as portas para que a transição se complemente com a presença física dos futuros secretários e assessores nas repartições, acompanhando a evolução das providências adotadas e ganhando ritmo junto com o pessoal ainda em serviço.
Esta quinta-feira, último dia de efetivo exercício da equipe do prefeito que sai, foi de despedidas e confraternizações. Nesta sexta, 30, o ponto é facultativo. As verbas de exoneração já estão depositadas e houve alguns casos de permanência de funcionários comissionados em áreas técnicas, para garantir a passagem um pouco mais longa. Tudo a pedido da nova administração.
Agora é aguardar qual o ritmo a ser dado nos primeiros dias, ante as naturais adaptações, inobstante a experiência de muitos. E assim inicia a contagem dos 100 dias sempre esperados para se fixar as diretrizes gerais do governo.
A questão é a de sempre: há serviços a serem mantidos e há questões a serem revistas ou recompostas, como a limpeza urbana, que, convenhamos, não satisfez plenamente.
Há decisões iniciais, dos primeiros minutos. Houve manifestação de dúvidas, nem tanto dos novos governantes, mas de influenciadores ao redor dele. Uma delas a manutenção e funcionamento da Passarela da Barra como equipamento turístico. Chegaram a falar de custos, de dificuldades de gestão e de logística. Bom pensar: se há dificuldades para deliberar sobre como administrar um equipamento turístico apenas, nem poderemos imaginar o todo. A complexidade vai muito além. E ainda temos que aguardar o que de milagroso virá como solução para o Hospital Ruth Cardoso – tão assediado durante o governo de Piriquito. Estamos falando de solução, não de paliativo. Se é que os problemas eram mesmo tão grandes e fáceis de resolver.
Nossa curiosidade está acesa para estas e outras questões. Porém, há muito tempo para conversar.
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