A expectativa da classe artística por diálogo e trabalhos efetivos na área da cultura foi percebida pela Fundação Cultural de Itajaí nas primeiras rodas de conversas com as Câmaras Setoriais do município. Ao longo de duas semanas, foram apresentadas as demandas específicas de cada setor e as bases da cultura para esta nova gestão.
Com o objetivo de conectar grupos do mesmo segmento cultural, ouvindo propostas e estabelecendo um diálogo entre a instituição e os grupos, o superintendente da Fundação Cultural, Normélio Pedro Weber, destaca três eixos principais que nortearão esta nova fase da cultura itajaiense. A primeira delas é estabelecer a cultura como peça que movimenta a cidade e cria uma identidade de pertencimento na comunidade. Outro desafio é dar visibilidade à produção artística e aos talentos locais com a criação de espaços que permitam ampla divulgação. Além disso, a meta é também possibilitar condições de os artistas iniciarem seus processos criativos para, então, conquistarem autonomia na geração de renda e oportunidades de mercado.
“A classe está sedenta. A expectativa dos artistas de sempre serem ouvidos e a esperança de trabalharmos juntos é clara e notória. Nestes encontros pudemos entender as demandas específicas de cada setor e vamos avançar”, garante Normélio.
De 03 a 16 deste mês, a Fundação se reuniu com grupos de corais, arte popular, artes visuais, artistas plásticos, dança, literatura, música, teatro e produtores culturais.