Se Marina Silva recebeu dinheiro não contabilizado regularmente para sua campanha nem é, para mim, o fato mais grave.
Pode até ter sido contabilizado como doação ao diretório do PV do Rio de Janeiro, como admite seu companheiro Alfredo Sirkis.
O grave é a hipocrisia de disfarçar uma doação de empreiteira, ainda que tenha sido legal, para conservar uma falsa imagem de “pureza” e acusar os outros de serem financiados por estas empresas.
Isso, Marina, é iludir as pessoas.
Mentir, em português mais claro, para levar vantagem.
Não duvido que a contribuição tenha sido regular: se não foi, cabe ao empresário da OAS, Léo Pinheiro, apontar como foram os descaminhos do dinheiro.
Mas é incrível o silêncio de Marina diante de situações que estão evidentes, como a maracutaia do jatinho que matou Eduardo Campos, seu companheiro de chapa.