Escola Municipal em Santa Catarina adota sistema de energia solar
A geração de energia renovável proporciona economia para os cofres públicos e contribui com o meio ambiente
Em tempos de bandeira tarifária da energia elétrica vermelha e um mundo mais consciente em relação ao meio ambiente, o exemplo tem que ser dado para que a educação sustentável e financeira possa ter continuidade. O Estado investe na Escola Básica Municipal João Pacheco de Miranda Lima (CAIC), situada em Três Barras (SC), e inicia na cadeia de ensino um exemplo para os alunos e a comunidade.
A Escola implantou o sistema de energia solar, uma modalidade de energia renovável, para colaborar com a natureza e gerar economia, que está prevista em cerca de 70% do atual consumo. O payback – tempo necessário para pagar o investimento com a economia na conta de luz, é de até cinco anos. Ou seja, em 5 anos o valor do investimento no sistema é pago e, como os painéis fotovoltaicos duram pelo menos 25 anos, os outros 20 anos serão de economia para a Escola, que pode investir em melhorias e projetos para as crianças.
Com o sistema de energia solar, que pode produzir até 100% da energia exigida pela Escola, se o consumo da unidade for menor do que a energia gerada, ainda pode ser entregue à companhia de luz, a Celesc, e utilizada posteriormente em forma de crédito na conta. O projeto da CAIC tem potência total instalada de 26,4 kWp com 80 painéis fotovoltaicos de 330 Wp. A geração anual de energia será de 31.986,5 kWh.
O ganho de sustentabilidade da Escola Básica Municipal por ano é equivalente à preservação de 515 árvores, além de deixar de emitir 8.957 kg de CO₂ para a atmosfera. “O sistema de energia solar é uma escolha inteligente que reflete em ações positivas para a Escola, em economia e sustentabilidade. Vivemos em um país com abundância de recursos naturais e que necessitam ser mais aproveitados”, analisa o engenheiro e presidente da Quantum Engenharia, catarinense no setor de energia solar responsável pelo projeto e instalação do sistema.
Limpa e econômica, a energia solar conquista cada vez mais espaço. Um fator que muitos consumidores desconhecem é que esta modalidade é acessível para residências, comércios e indústrias. O objetivo é atingir 23% em participação de fontes renováveis na matriz energética até 2030 no Brasil. A previsão é de que, em 2024, mais 1,2 milhão de usuários tenham adaptado sua produção e consumo de energia.