Adaptar a rotina de trabalho, medidas de segurança e higienização redobrada são algumas ações necessárias neste período. Em cidades que não são foco do COVID-19, franqueados do Instituto Embelleze, com o aval da prefeitura de cada município, retomaram as atividades e contam como está sendo a dinâmica de ensino e como os alunos estão encarando este novo momento
Com autorização legal das prefeituras, franqueados têm conseguido voltar à rotina de trabalho graças a uma série de precauções tomadas pensando no bem-estar e segurança de todos os colaboradores e alunos das unidades. É o caso da Claudeli Schutze, franqueada da unidade Júlio de Castilho, no Mato Grosso do Sul, que conseguiu, junto a prefeita e senador do município, permissão para o retorno das aulas, no final do mês de abril. Desde então, Claudeli vem implantando medidas para que todos se sintam seguros no ambiente da escola. “Contratei confecção de grande quantidade de máscaras para funcionários e aluno e uma empresa para a instalação de placas de acrílico para as mesas de manicure e também para a recepção. Além disso, temos galões de álcool em gel em toda a unidade e termômetros; nós medimos a temperatura de todos os alunos e funcionários diariamente e colocamos como regra a higienização das mãos antes de iniciar as atividades”, conta.
Já Valéria Santos, que possui uma unidade em Campo Grande, também no Mato Grosso do Sul, se comprometeu, junto a prefeitura, a cumprir todas as normas de segurança impostas. “Retornamos com as atividades em meados de abril e, com isso, mandei confeccionar quase 400 máscaras de tecido para alunos, instrutores e demais funcionários. Além disso, temos álcool em gel disponível por toda a unidade e tenho pedido para que todos os alunos venham de luvas, evitando qualquer contato entre uma pessoa e outra”, conta. Segundo a franqueada, as aulas estão sendo adaptadas para uma dinâmica mais segura, mas com a mesma eficiência. “Divido turmas acima de oito alunos em duas salas, todos de máscara. Os atendimentos por aluno foram reduzidos para no máximo dois por vez e não temos feito intervalos, para que assim as aulas se encerrem mais cedo e aumentamos a frequência de limpeza em todos os ambientes da escola. Todos os pontos foram conversados com os colaboradores e alunos e, dessa forma, temos conseguindo seguir com o ensino”.
Hermes Rocha, franqueado da unidade de Betim, em Minas Gerais, conta que rapidamente se organizou para providenciar todos os materiais necessários de cuidado e depois solicitar, junto a prefeitura, a reabertura da escola. “Consegui reabrir a escola ainda no começo de abril, já com o retorno das aulas, pois me certifiquei de que conseguiríamos assumir os compromissos de responsabilidade conforme os termos da prefeitura. Já disponibilizei aproximadamente 800 máscaras, álcool em gel em todos os ambientes e diariamente alertamos para o uso dos EPI’s, além de termos reforçando à disciplina de biossegurança na área da beleza. Fixamos na recepção, área comercial e sala de aula cartazes com recomendações de segurança e esperamos, aos poucos, recuperar a confiança dos alunos que desistiram durante a pandemia e trazê-los de volta pois, quando tudo isso passar, eles estarão com seus certificados em mãos e prontos para serem inseridos no mercado de trabalho”.
:: FOCO NA RECUPERAÇÃO
Reflexo da pandemia, todas as unidades abertas tiveram impacto no número de alunos, seja por questão financeira ou por serem grupo de risco. Para tentar reduzir o número de desistências, os franqueados estão investindo na conversa e negociação para que os alunos se mantenham engajados e confiantes. “Sinto que aos poucos eles têm recuperado a confiança. Na primeira semana que reabrimos, tivemos cerca de 30% dos alunos presentes, na segunda semana, já estávamos em torno dos 50% e hoje, está na casa dos 70%. Temos feito de tudo para garantir nossa saúde, dos alunos e funcionários e isso tem feito a diferença na escola. Todos os instrutores estão se reinventando e se readaptando, já que garantir o emprego em momentos como esse faz a diferença”, comenta Claudeli.
E a readaptação tem acontecido também em todas as outras unidades que ainda não estão abertas, por conta de decretos públicos, mostrando que existem outras formas de aprender e ensinar. A plataforma ‘Meu Instituto’, exclusiva para alunos, além das redes sociais, foi a solução para este momento. Por meio de vídeo aulas, os alunos têm acesso a conteúdos complementares, que o Instituto Embelleze entrega como carga horária adicional ao contratado, sem qualquer custo, com a facilidade de ter o instrutor online para dúvidas e auxílio. Segundo o CEO da rede, cerca de 70.000 alunos acessam esses materiais diariamente para continuarem absorvendo conhecimento. “Tanto os alunos, quanto os professores tiveram que se adaptar ao momento e os resultados têm sido positivos. Nossa preocupação é que os alunos não sejam prejudicados e continuem a aprender neste período e, ao retornarem às aulas, reiniciem seus cursos exatamente de onde pararam”, finaliza
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