Depois de casos autóctones de dengue e zika vírus em Santa Catarina, chegou a vez da febre chikungunya. No boletim divulgado nesta terça-feira pela Diretoria da Vigilância Epidemiológica foi confirmado o primeiro caso da doença contraído dentro do Estado, no município de Guaraciaba, no Oeste. No total, SC soma 61 casos da febre, que também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, sendo 57 importados, um autóctone e três em investigação do local de infecção.
O relatório também aponta mais um caso autóctone de zika vírus, somando cinco contraídos dentro do Estado, nas cidades de Chapecó, Coronel Freitas, Guaraciaba, Penha e São José do Cedro. Ao todo são 43 pacientes do vírus neste ano no Estado.
Já em relação à dengue, Santa Catarina conta com 4.305 casos, o que demonstra um crescimento bem abaixo do registrado nos meses anteriores. No último boletim, divulgado no dia 16 de junho, eram 4.294 casos. Do total de pacientes, 3.951 foram infectados dentro do Estado.
O município de Pinhalzinho apresenta o maior número de casos autóctones (2.408), com uma taxa de incidência de 12.879,8 casos por 100 mil habitantes. Além de Pinhalzinho, Serra Alta possui uma taxa de incidência de 4.498,8 casos por 100 mil habitantes, Bom Jesus 2.942,2 por 100 mil/hab, Coronel Freitas 1.548,9 por 100 mil/hab, Descanso 1022,9 por 100 mil/hab, Modelo 455,7 por 100 mil/hab, Chapecó 379,0 por 100 mil/hab e União do Oeste 333,3 casos por 100 mil habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior que 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.
O Estado conta com 48 cidades infestadas pelo mosquito Aedes aegypti. A classificação é de acordo com a disseminação e manutenção dos focos do mosquito.