A direção da concessionária Águas de Penha assinou na manhã desta sexta-feira, 2 de agosto, a escritura pública da compra dos terrenos onde a empresa construirá o reservatório que vai aumentar a capacidade de reservação da cidade em 2 milhões de litros de água. As áreas, que já tinham sido adquiridas no mês de junho, ficam localizadas entre as ruas Nereu Assis e Heinz Possanski, no bairro Armação do Ipocorói. “A Águas de Penha não desiste de cumprir o que se comprometeu a fazer. Seguimos no aguardo do poder concedente cumprir a parte dele para o bem da população”, pontua o presidente da concessionária, Carlos Roma Junior.
A retenção na liberação do alvará de construção fornecido pela Prefeitura de Penha está prejudicando o início da construção do reservatório. Pouco mais de mês depois que a empresa deu entrada na documentação, a prefeitura ainda não emitiu a licença para a terraplanagem dos terrenos que receberão o reservatório e o motivo da liberação não está bem claro.
A concessionária tem procurado diariamente os técnicos da prefeitura, que tem estado disponível, porém, a cada nova reunião, pedem novos documentos e exigências. Roma explica que mais de 3 revisões de projetos já foram entregues desde o dia 1º de julho, quando o pedido de autorização de terraplanagem foi protocolado no Executivo Municipal.
Investimentos
Após a obtenção das licenças, o cronograma do reservatório prevê 5 meses de obras, caso não haja grandes períodos de chuva que podem impactar a produtividade dos trabalhos. As obras já estão contratadas e o início se dará imediatamente após a liberação por parte da prefeitura.
O reservatório será construído em um terreno adquirido pela Águas de Penha, mesmo sendo uma responsabilidade da prefeitura. A compra das áreas onde será construído o reservatório, apesar de ser uma obrigação do Executivo Municipal, foi feita com o objetivo de melhorar ainda este ano a operação do sistema a partir de um compromisso firmado no início do ano com a sociedade civil organizada.
O atraso na construção deste reservatório, assim como do sistema próprio e independente de abastecimento de Penha, é um dos resultados da falta de cumprimento das obrigações previstas no contrato por parte do poder concedente. “A Águas de Penha tem total interesse em investir exatamente o que está previsto no contrato e espera avançar os projetos de saneamento tão necessários para a cidade”, finaliza Roma.