A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Florianópolis está em festa. As obras para a reforma e ampliação da sede estão iniciando. Serão 2,4 mil metros quadrados que irão abrigar 40 novas salas, incluindo espaço de integração sensorial e aquisição de mobiliário acessível para a brinquedoteca. Atualmente, a unidade atende 650 alunos, após as obras a capacidade alcançará mil educandos.
Os recursos de R$ 5 milhões aplicados pelo Governo do Estado por meio da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), fazem parte do maior investimento da história da inclusão de Santa Catarina. Já são mais de R$ 250 milhões em projetos aprovados que estão sendo disponibilizados para todas as regiões.
O lançamento do início das obras ocorreu na manhã desta sexta-feira, 25, com a presença dos presidentes da Apae de Florianópolis, Ricardo Mendonça; da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Janice Krasniak; e da Federação das Apaes de Santa Catarina (Feapaes/SC), Alice Kuerten, além de pais e professores.
A presidente da FCEE, Janice Krasniak, destacou que nunca um governo investiu tanto na Educação Especial. “Aqui é mais um exemplo de uma grande conquista. Vamos zerar a fila de espera de atendimentos em Florianópolis. E isso também está acontecendo em outros municípios do Estado. O governador Carlos Moisés tem um olhar humanizado para o segmento da pessoa com deficiência. Isso representa muito mais qualidade de vida e inclusão social.”
A previsão de entrega das obras é para novembro deste ano. “É um presente do Governo do Estado. Vamos aumentar significativamente o número de atendimentos. Um dos grandes objetivos. Essas melhorias representam qualidade, conforto e mais inclusão social”, disse o presidente Ricardo Mendonça.
Alice Kuerten destacou que a Apae de Florianópolis aguardava pelas obras há muito tempo. “Chegamos a fazer muitas tentativas de parcerias, mas nunca deram certo. Agora chegou o momento. Nosso anseio é atendido pelo Governo do Estado. Só tenho gratidão por esse momento, pelo olhar do governador Carlos Moisés para a Educação Especial que não deixa de ser um olhar para a educação como um todo.”
Mãe da Natália de 34 anos, Mônica Joesting Siedler, pontuou que as melhorias na Apae dão uma atenção para a pessoa com deficiência, que é um sujeito de direito. “É preciso que de fato ele seja incluído. O Governo do Estado priorizando a pessoa com deficiência diz sim, tu és daqui. Eles vêm para Apae e ficam mesmo quando envelhecem. E esse envelhecimento é de forma atípica e prematura. Esse investimento na instituição mostra que eles são visíveis, que eles existem e fazem a diferença. A sensação hoje é de justiça.”