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Prefeitura de Balneário Camboriú nega autorização para Parada da Diversidade

Prefeitura de Balneário Camboriú nega autorização para Parada da Diversidade

Depois de ter autorizado em março a realização da Parada da Diversidade em Balneário Camboriú, a Secretaria de Turismo voltou atrás e informou que o município “não tem interesse” e não vai permitir o evento, que está marcado para o dia 12 de novembro. O secretário Miro Teixeira diz que o planejamento inicial incluía um evento de discussão LGBT em um hotel, que teria sido excluído da programação, e por isso entende que a Parada da Diversidade “não apresenta apelo turístico e econômico para a cidade”.

Teixeira diz que, sem evento paralelo, não interessa a Balneário Camboriú um evento que “atrapalha o trânsito”. Ele afirma que outros eventos particulares foram proibidos este ano pelo mesmo motivo.

Números divulgados pelo Ministério do Turismo contrapõem o entendimento da prefeitura de Balneário Camboriú. De acordo com o governo federal, este ano, em São Paulo, a ocupação dos hoteis na região da Avenida Paulista chegou a 90% durante o evento, o que gerou R$ 2,4 milhões por dia.

Uma pesquisa do Observatório do Turismo, também divulgada pelo Ministério, mostrou que o gasto médio de um participante da parada, contanto despesas com hospedagem, alimentação, transporte e lazer, chega a R$ 1,5 mil.

De acordo com o Convention & Visitors Bureau, a Parada da Diversidade ainda não reflete, de fato, em mais hospedagem em Balneário. A prefeitura poderia avaliar, no entanto, se não é a recusa em apoiar o evento o que afasta o turismo LGBT.

Ministério Público

Não fosse a repentina mudança de posicionamento na prefeitura, seria a primeira vez nos últimos seis anos que a Parada da Diversidade ocorreria sem contratempos com o poder público. Desde 2012, o evento depende de mandados de segurança vindos do Ministério Público de Santa Catarina.

Caso a proibição se mantenha, o promotor Rosan da Rocha, responsável pela 6ª Promotria de Justiça em Balneário Camboriú, vai intervir. Tentará um acordo e, se não for possível, uma medida judicial para garantir o direito de manifestação.

DIÁRIO CATARINENSE

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