Material facilita a reutilização de resíduos orgânicos e auxiliam na redução do volume de rejeitos nos aterros sanitários
Considerando o número de descartáveis utilizados hoje em dia, muitos deles ficam anos para se decompor, como é o caso de copos descartáveis, que levam entre 250 e 400 anos.
Os popularmente chamados “plásticos filme”, utilizado em alimentos, levam mais de 100 anos para se decompor. No Brasil, quase não há postos de reciclagem para o alto volume de lixo, é um material difícil de reciclar e, assim como muitos outros resíduos, boa parte vai parar em aterros sanitários, demorando diversas décadas para se decompor e o pior, muitas vezes chegam aos oceanos, matando animais indefesos que confundem pedaços de plástico com comida.
Em contrapartida, algumas organizações começam a oferecer produtos biodegradáveis compostáveis, como é o caso da Celomax, empresa situada no interior paulista, que investe fortemente no desenvolvimento constante dessas novas utilidades.
A empresa, que encerrou o ano de 2020 com mais de R$ 5 milhões de faturamento, tem como missão tornar o seu entorno mais sustentável. Foi pioneira no conceito de conscientização de embalagens “Nature Friendly“ no Brasil. Um dos meus maiores orgulhos é poder dar ao pequeno comerciante a chance que só os grandes varejistas têm, de entregar um produto sustentável a seus clientes. Somos uma espécie de Robin Hood para o pequeno embalador”, comenta o CEO e fundador da empresa, Nelson Assumpção Filho.
Os últimos lançamentos da empresa, que tem como prazo de decomposição até 180 dias, são:
- Embalagem “Biodeg” para alface e outras saladas;
- Na mesma linha “Biodeg”, a empresa lançou os saquinhos compostáveis para talheres;
- ”Prudent” – saquinhos biodegradáveis serem usados nos restaurantes e cafés neste momento de pandemia, para os clientes colocarem as máscaras, que é invólucro compostável da embalagem que vira fertilizante;
- “Cocozim” – A empresa acaba de lançar um produto focado na necessidade de recolher os dejetos dos animais, que se degrada juntamente com esses resíduos deixados pelos pets, entre muitas outras aplicações.
Como surgiu a questão biodegradável
“Em meados de 2009, trouxemos ao Brasil o primeiro carregamento de filme biodegradável e fizemos testes em diversas aplicações. Posteriormente essa experiência mostrou-se excelente, pudemos ver um caminho contrário ao padrão, em vez de a indústria ditar as regras, neste caso, as pessoas começaram a se preocupar mais com toda cadeia de produção e logo fez-se necessária a adaptação das empresas de distribuição e, consequentemente, dos embaladores” explica Nelson.
Para validação dos produtos, o time de especialistas faz a inspeção de cada produto, bem como sua expectativa de recorrência e buscam matérias primas internacionais de países que já estão avançados nesta conscientização, além da avaliação de viabilidade perante a indústria e o comércio e a certificação.
A Celomax trabalha de forma consciente em todos os processos, utilizam na fábrica, localizada em Araras, um poço caipira com bombas para cuidar das plantas, proíbem o uso de qualquer agrotóxico no jardim e até mesmo plásticos descartáveis, possui 100% de energia proveniente de painéis solares, estão numa pequena floresta urbana de sua propriedade, quase no centro da cidade, que para a satisfação geral, suporta uma pequena fauna de animais selvagens, como teiús, saruês, saracuras e grande variedade de pássaros.
Para saber mais, acesse: https://celomax.com.br
Sobre a Celomax e Nelxon Ltda: Empresa pioneira em Embalagens Biodegradáveis no Brasil. Fundada em 1993, está localizada em Araras, no interior de São Paulo. A companhia trabalha com fornecedores internacionais para complementar as necessidades de matéria prima das indústrias locais. Com todo cuidado com o entorno, a Celomax atua de forma consciente em todos os processos, desde o uso de água de poço não artesiano, como painéis solares e a manutenção de uma floresta local, preservando a pequena fauna da região e animais selvagens. Para saber mais, acesse: https://celomax.com.br