Bolsonaro e Paes: sexo, imbecis e videotapes

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O final de semana está sendo pródigo em estupidez, para além do teatro encenado no Senado.

Jair Bolsonaro, que havia mandado o filho “zero-um” pagar uma flexões ao passar mal no debate entre os candidatos à Prefeitura do Rio, diz a Veja que o filho está muito cansado e, por isso, “deu uma broxada” na largada da disputa.

Disputa para ocupar o cargo que é, hoje, de Eduardo Paes, o prefeito que aparece na Folha sugerindo, ao entregar um apartamento da Prefeitura a uma mulher sugerindo que, ali, ela “trepe muito” e, diante dos outros moradores, diz que “o canguru perneta” está liberado.

Longe de ser um moralista, é impensável que a atividade pública se exerça como num botequim.

Nada a ver com a irreverência e a picardia que marca os cariocas: é grosseria, mesmo.

O governante tem um papel educativo, como a mídia o tem.

Passa-se do ponto de um julgamento ideológico, político ou filosófico dos protagonistas da vida pública.

Há uma questão civilizatória em jogo.