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Cães braquicefálicos: conheça os cuidados básicos com as raças que possuem focinho achatado

Os cães braquicefálicos, de raças como pug, buldogue e shih-tzu, estão cada vez mais presentes nos lares brasileiros. Todas essas raças possuem uma característica em comum: além de serem de pequeno porte, esses cachorros também possuem um nariz achatado, o que por sua vez implica em algumas questões de saúde bem sérias.

É muito comum vermos cães dessas raças roncarem mesmo quando não estão dormindo. Esse ronco nada mais é do que o esforço que eles estão fazendo para conseguirem respirar, um fator consideravelmente dificultado devido à sua estrutura nasal desproporcional. Enquanto seu nariz é muito pequeno, o céu da boca e a traqueia são bem maiores, sendo uma discrepância que afeta diretamente o sistema respiratório.

Como consequência, essas raças estão mais sujeitas a desenvolver alguns problemas de saúde específicos. A boa notícia é que ainda é possível preveni-los com alguns cuidados básicos no dia a dia, sendo necessários para proporcionar uma melhor qualidade de vida ao seu pet.

Quais as principais doenças?

A doença mais comum entre esses cães é a síndrome do braquicefálico. Essa é uma condição ocasionada por um conjunto de anomalias anatômicas que resultam em sintomas como dificuldades para respirar, dispneia (respiração ofegante), palidez e cianose (coloração acinzentada) das mucosas. O cachorro também se cansa mais rápido e, no geral, não consegue ter uma vida mais ativa.

Os cães que sofrem do problema tendem a enfrentar mais dificuldades próximos de sua fase idosa. Nesse período, até comer se torna um desafio, já que o simples ato de mastigar pode deixá-los sem ar. O equilíbrio térmico do corpo também pode ser prejudicado, já que grande parte da dissipação do calor depende da respiração. É por isso que essas raças não conseguem brincar muito em dias mais quentes.

Contudo, sua predisposição não se limita somente a doenças respiratórias. As raças que possuem mais dobras no corpo, como os pugs e buldogues, também correm riscos de desenvolver dermatites. O atrito da pele e a umidade excessiva causam inflamações que, se não tratadas, podem resultar em feridas.

Como cuidar do seu pet?

Os cuidados cotidianos com cachorros braquicéfalos são bem simples. No geral, basta evitar fazer passeios muito longos e controlar bem a alimentação para não ficarem com sobrepeso. Em épocas mais quentes, evite deixá-los com o pelo muito longo, e, quando for viajar de avião, nunca leve seu pet consigo, pois as condições rarefeitas do ambiente são prejudiciais para esses cães.

Já nos tratamentos de possíveis problemas de saúde a síndrome do braquicefálico possui uma abordagem exclusivamente cirúrgica, sendo necessária a realização de uma rinoplastia a laser. No caso da dermatite, é possível utilizar medicamentos como o Apoquel 16 mg, indicado especificamente para problemas de pele. Vale ressaltar que é essencial consultar um veterinário previamente para definir o melhor tratamento conforme as principais necessidades do cão.

Créditos: GCShutter/iStock

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