No próximo sábado, o campeão peso-pena do WSOF, Alexandre Capitão, defende o cinturão na revanche imediata contra o rival Lance Palmer, em Washington, EUA. No primeiro duelo, realizado em dezembro do ano passado, o brasileiro foi superior na maior parte da luta e teve o braço erguido após decisão unânime dos jurados. Como a disputa foi acirrada, a organização optou por marcar o reencontro entre eles. Em bate-papo com o PVT, o manauara garante que, desta vez, não vai deixar nem a decisão ir para os juízes.
“Ele está me menosprezando, achando que vai chegar lá, me colocar para baixo e me controlar. No sábado eu vou mostrar a ele o que eu sou capaz. Dessa vez estou 100%, sem lesão, vou poder usar meu jiu-jitsu. Vou surpreendê-lo, ele vai ver quem é o Alexandre Capitão de verdade”, garante o campeão.
Após a conquista do título, o brasileiro revelou em entrevista que havia lutado lesionado, por isso evitou trocar chão com o americano, que é especialista em grappling. Bastante superior em pé naquela ocasião, ele acredita que desta vez não será diferente.
“Vejo essa revanche como uma coisa ótima para mim. Primeiro porque eu conheço bem o jogo dele, e segundo, porque ele não vai mudar muita coisa e ainda tentará ser mais agressivo, se expondo, aí que eu entro com a surpresa. Vou manter a mesma estratégia da primeira luta, só que vou ser mais inteligente”, projeta Capitão.
Aos 27 anos, Alexandre Capitão vem de cinco vitórias consecutivas e não sabe o que é derrota desde 2013, quando ainda competia no Jungle Fight, evento no qual sagrou-se campeão. Cortado da seleção TUF Brasil devido a um falso aneurisma cerebral, ele espera que uma vitória no sábado o credencie para assinar com o UFC.
“É provável que mais uma vitória sobre o Palmer me ajude nesse objetivo. É o meu sonho como lutador. Chegar lá e me manter é o que eu quero. Depois de sábado, muitas coisas podem acontecer”, aguarda.
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