Especialista do Hospital do Coração de Balneário Camboriú, do Grupo NotreDame Intermédica, o cardiologista Dr. Tiago Bueno da Silveira, explica as causas e as formas de atendimento que têm ajudado a reduzir os óbitos por conta de dores torácicas
Nesta quarta-feira (29), ocorre o Dia Mundial do Coração: uma data que chama a atenção de todas as pessoas para a importância da prevenção de doenças cardiovasculares, muitas delas que têm origem a partir da má alimentação, sedentarismo e tabagismo, entre outros fatores. Em 2020, Santa Catarina registrou mais de 12 mil óbitos em decorrência deste tipo de problema, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
“Os problemas cardiovasculares têm origem, geralmente, a partir da dor torácica”, explica o Dr. Tiago Bueno da Silveira, cardiologista do Hospital do Coração de Balneário Camboriú, do Grupo NotreDame Intermédica (GNDI). “Essa dor é caracterizada, também, por um possível desconforto, localizado na região anterior do tórax. Porém, isso também pode representar outras questões”.
O Hospital do Coração de Balneário Camboriú – referência na área desde 2003 e adquirido pelo GNDI em 2020 – traz protocolos de atendimento modernos nestes casos que ajudam a reduzir os óbitos. Um deles é o atendimento de dor torácica protocolado: na constatação do desconforto localizado, o paciente passa por uma triagem e é atendido rapidamente, na tentativa de antecipar um diagnóstico e tratamento de um caso potencialmente fatal”.
Conforme explica o Dr. Tiago, a classificação do grau de risco do problema se faz pela possibilidade de uma evolução desfavorável do paciente, levando em conta o histórico clínico, exames físicos e exames complementares que são realizados pela triagem inicial. Todo este processo segue as recomendações atuais das Sociedades de Cardiologia Brasileira, Europeia e Americana.
Características de dores preocupantes vão de aperto no peito a dificuldades respiratórias
O cardiologista explica que há sinais que podem indicar uma dor torácica preocupante, isto é, uma situação que pode ser grave para o paciente. Abaixo, o Dr. Tiago lista algumas:
– sensação de pressão, aperto ou dor no peito repentina e intensa;
– dor no peito que se irradia para a mandíbula, braço esquerdo ou entre as escápulas;
– sensação de náusea, tontura, suor, taquicardia ou dificuldade respiratória;
– dor repentina e aguda no peito, com dificuldade para respirar, principalmente depois de uma viagem longa, pós-cirúrgico ou falta de movimentação;
– uma perna inchada ou mais inchada do que a outra, que pode representar um coágulo sanguíneo;
– dor desencadeada por esforço físico ou estresse emocional;
– perda repentina de consciência após o início das dores.
Pandemia agravou problemas com falta de diagnóstico
Em caso de qualquer uma dessas situações descritas acima, a recomendação é procurar imediatamente um pronto-atendimento, aconselha o Dr. Tiago. Porém, com a pandemia da Covid-19, o que se constatou foi um receio de diagnóstico presencial e, por isso, um aumento nos óbitos por doenças cardiovasculares em todo o Brasil.
Apesar dos poucos dados acessíveis no país sobre o tema, no fim de 2020 uma pesquisa realizada pelas Universidades Federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e Minas Gerais (UFMG), pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e pelo Hospital Alberto Urquiza Wanderley, apontou que em seis das principais capitais brasileiras as mortes desse tipo aumentaram consideravelmente após o início da pandemia. Cidades como Manaus viram os óbitos por essas causas crescerem 132% em relação a 2019, por exemplo.
“Agora, com o arrefecimento dos casos e a vacinação avançando no Brasil e em Santa Catarina, é necessário que os pacientes com doenças crônicas retomem os acompanhamentos com seus médicos assistentes”, aconselha Tiago. “Assim, poderão dar continuidade aos tratamentos e seguirem com as medidas de prevenção”.
Estrutura do Hospital do Coração está apta para atendimentos presenciais
O Hospital do Coração de Balneário Camboriú oferece aos pacientes um serviço de saúde hospitalar que alia tecnologia de ponta ao cuidado humanizado, mantendo todos os protocolos de segurança necessários durante a pandemia.
A Unidade está estruturada em uma área de mais de 3.600 m² e conta com uma equipe multidisciplinar composta por 300 colaboradores, entre médicos especializados nas áreas de clínica médica e cirúrgica. São 38 leitos em clínica médica/ cirúrgica; 10 leitos de UTI; 3 salas cirúrgicas para realização de cirurgias de média e alta complexidade.
Sobre o Grupo NotreDame Intermédica
Reconhecidamente sólido, o Grupo NotreDame Intermédica (GNDI) possui 53 anos de atuação e é, hoje, a maior operadora de saúde do Brasil. A Companhia é pioneira em Medicina Preventiva desde 1982, por meio de programas estruturados para oferecer saúde integral com acolhimento aos seus mais de 7,2 milhões de beneficiários.
O GNDI Sul é a filial regional que atende Paraná e Santa Catarina. Atualmente, a Companhia possui planos exclusivos nos estados como o Connect Itajaí (SC) e o Connect Londrina, produtos que oferecem uma equipe de cuidado dedicada aos beneficiários com foco no atendimento humanizado e medicina preventiva. Além de centros clínicos e laboratórios, o GNDI Sul tem à disposição de seus beneficiários o Hospital do Coração de Balneário Camboriú (SC); o Hospital do Coração de Londrina (PR); o Hospital Maringá (PR); e o Hospital e Maternidade Brígida, Hospital Ônix Batel e Hospital Ônix Mateus Leme, em Curitiba (PR).
A Rede Própria do GNDI possui uma estrutura de atendimento que soma, atualmente, 31 hospitais, 88 Centros Clínicos, 25 Prontos-Socorros Autônomos, 17 Centros de Medicina Preventiva, 12 Unidades para exames de imagem, 72 pontos de coleta de análises clínicas e 2 Centros de Saúde exclusivamente dedicados ao público 50+ (NotreLife 50+). Um dos diferenciais do GNDI é oferecer a melhor experiência ao beneficiário: rapidez nos agendamentos de consultas, atendimento humanizado, medicina preventiva, bem como a gestão eficiente da saúde dos colaboradores das empresas clientes.
Mais informações acesse https://www.gndisul.com.br.