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DJ May Seven do Amazonas rompendo fronteiras!

DJ May Seven do Amazonas rompendo fronteiras!

DJ May Seven do Amazonas rompendo fronteiras!

Manaus é capital do Estado do Amazonas, a poucos quilômetros da selva considera o pulmão do mundo, uma garota respira o mundo Djing e club culture, estamos falando da DJ May Seven, autêntica amazonense que adora quebrar barreiras (e as faz com maestria).

Definir o seu trabalho é como abrir um mapa enorme e visualizar vários trajetos que a levam num ponto comum, a paixão pela música.

DJ May Seven também atua como empresária no ramo de eventos e já levou grandes nomes da cena eletrônica brasileira para Manaus, incluindo até festival (0 7Beats), que se tornou marco na cidade, realizado dentro do estádio construído para a última Copa do Mundo, realizada por aqui.

Workaholic nata!

May Seven

Ela agora persegue vôos mais altos, a produção musical esta na mira e no exercício dela, que pretende expandir seu trabalho para as fronteiras de outros estados do nosso imenso território.

Você vai conferir mais desta artista na próxima edição da Revista On Line DJ Sound, ao lado de outros grandes nomes do Brasil e do mundo.

Agora você confere um pouco do nosso bate-papo com esta heroína que se define como autêntica “Jungle Girl, DJ”.

a “Jungle Girl, DJ”, May Seven

Como se deu o interesse pela música na sua vida?

Desde criança, com cinco anos pedi do meu pai um teclado, comprava revistas de cifras e aprendia a tocar diversas musicas mais tarde também me interessei por violão e guitarra, chegando a fazer aulas.

Mas não chegava a me apaixonar tanto quanto quando eu fui pela primeira vez a um evento de musica eletrônico e fiquei completamente fascinada, desde o primeiro contato com técnicas de mixagem fiquei com sede de conhecimento.

Fale do seu trabalho como programadora de rádio?

O rádio surgiu na minha vida aos 16 anos. Abriram inscrições para escolha de um novo (a) locutora, havia testes ao vivo.

Fui escolhida e acabei tendo um programa diário, eu fazia locução, trocava ideia com ouvintes e fazia a seleção musical.

Foi uma experiência incrível, onde pude iniciar o desenvolvimento de habilidades na comunicação, tanto que segui em frente e fiz Comunicação Social com habilitação em produção de rádio e TV, que me possibilitou trabalhar tanto em emissoras locais, assessoria e marketing político, quadros da TV Globo, como também com diversas produções internacionais, como reality show da Espanha, campanha publicitária de Portugal, documentário da BBC Londres e outros.

Busco sempre fazer com que essa trajetória de quase oito anos na área de comunicação some na minha carreira de alguma forma.

Hoje até uno as duas áreas, pois sou DJ de um dos principais programas de TV do Estado (Programa do Natan), que é exibido aos sábados à tarde na TV Band.

Alguma mulher DJ te influenciou tornar-se uma também?

Há oito anos tínhamos bem menos mulheres comandando os setups, não era nada diferente no Amazonas. Minha influência foi mesmo a música.

Um amigo DJ, de São Paulo, mudou-se para Manaus e me incentivou a tocar, já que nos line-ups não havia DJanes.

E se prontificou a me dar algumas dicas.

Depois daí nunca mais a música eletrônica saiu da minha vida. Busquei formação na área, fiz meu primeiro curso com o Cesar Dantas, um dos principais nomes do norte do país e com uma enorme bagagem de Gigs depois buscou mais cursos de aperfeiçoamento no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Tornei-me a primeira mulher DJ residente de um club no Amazonas em 2008.

May Seven e DJ, é atitude!

Você almeja produzir suas próprias músicas já que isso é um grande diferencial e vantagem no mercado DJ atual no Brasil e no mundo?

Sim, já estou trilhando esse caminho.

Mas antes foquei na arte de mixar e nas apresentações, pois sentia muito mais a necessidade de ter experiência o bastante para reger qualquer pista.

Agora com maturidade profissional sinto que tenho um novo desafio pela frente.

Como é lidar com sua carreira como DJ e como produtora de eventos ao mesmo tempo?

A produção de eventos se encaixa na agenda da minha carreira de DJ.

Minha maior prioridade são as Gigs.

Por outro lado, amo produzir eventos, gosto da movimentação que todo o planejamento e execução me trás, então para conciliar, foco em eventos específicos e não na quantidade de eventos.

Confesso que não troco minha agenda movimentada por nada.

Essa é a minha grande paixão.

Quais as vantagens e dificuldades que encontra no mercado da sua cidade natal, Manaus?

Acredito que a valorização ($) dos artistas locais é um problema que se enfrenta em todo o país, mas em Manaus vai além, pois está distante dos grandes eixos, o mercado é mais restrito, o que torna a carreira ainda mais desafiadora.

É preciso ter muito amor pela profissão para ganhar seu lugar ao sol com reconhecimento.

Graças a Deus estou colhendo os frutos do reconhecimento profissional.

Mas, fico muito feliz em ver a cena eletrônica crescendo mais a cada ano no Amazonas, me emociono quando vejo milhares de pessoas prestigiando e curtindo musica eletrônica nos eventos.

Vale ressaltar também os talentos locais que estão dando um show de qualidade musical.

Sua família apoiou sua decisão em largar a faculdade para seguir carreira na música como DJ?

Não, como gostaria de ter tido esse apoio, teria sido mais fácil.

Como minha mãe não aceitava e impedia que eu saísse para tocar, saí de casa para encarar o mundo e seguir o que meu coração pedia, para exercer a profissão que me fascinou.

Trabalhava em outras áreas para me manter e fazer gigs no fim de semana, afinal todo início é ralado.

O apoio moral veio bem mais tarde, anos depois, já com carreira consolidada e tendo o reconhecimento do público.

Acho que aí notaram que era uma profissão séria ou que não tinha mais jeito mesmo, e desistiu, rs”.

Hoje minha mãe compartilha tudo da minha rede social, toda ‘fãzona” e tem o maior orgulho.

Como foi a concepção dificuldades e conquistas do 7Beats Festival organizado por você?

Dificuldades sempre existem, a falta de patrocínio e investimento em eventos de música eletrônica no mercado local é o principal.

Mas as conquistas foram de longe bem maiores do que as dificuldades. O 7Beats Festival chegou com um formato inovador, com o intuito de transmitir realmente uma experiência sonora e visual, pensando no público em primeiro lugar.

E esse objetivo foi alcançado.

Foi muito gratificante ver a equipe vestindo a camisa e dando o melhor de si pelo evento, os DJs locais se prontificando a fazer parte do projeto e dando um show de qualidade musical, sem falar que viajando pelos festivais encontrei pessoas importantes do mercado nacional dando um feedback positivo, inclusive DJs nacionais que fizeram parte do line-up.

a DeeJay Female, May Seven, é Style!

a DeeJay Female, May Seven, é Style!

Como foi a definição do line-up do ponto de vista DJ?

Na definição do line-up, meu intuito era homenagear a música eletrônica.

A fim de apresentar ao público algumas das principais vertentes e não apenas as mais conhecidas, como Deep e EDM.

No line-up com mais de vinte atrações, onde apresentaram desde o Nu-Disco, Minimal,Techno, Tech-House, Deep House, Future House, EDM, Progressive, Trance e o clássico Drum N Bass.

Unindo referências do cenário local e nove atrações nacionais. 

Quais são os artistas nacionais e internacionais que te inspiram na música eletrônica e fora dela?

Quando me fazem essa pergunta o primeiro nome que vem em mente é o David Guetta, minha maior referência.

Guetta arrasta multidões no mundo inteiro e, principalmente, é uma fábrica de sucessos.

Ele consegue entender o que as pessoas querem ouvir, mexe com a emoção delas e isso é o que mais me inspira na minha carreira.

Quando estou ali no palco, meu maior objetivo é a troca de energia, a sintonia com o público, espalhar felicidade naquele momento através da música.

Enfim, admiro diversos DJs, como Axwell, Calvin Harris, Martin Garrix, DeadMau5, o veterano Bob Sinclair e outros.

No cenário nacional, Ftampa (minha maior referencia nacional no EDM), Vintage Culture e Alok que pra mim fizeram músicas com grooves e vocais atrativos para o público que ama dançar e somaram muito na popularização da musica eletrônica, Fabrício Peçanha, Eli Iwasa, Life Is a Loop e outros que desempenham com muita qualidade a profissão.

Onde pretende estar nos próximo cinco anos?

Estar com carreira nacional consolidada, já ter viajado pelo Brasil “todo” e estar trabalhando duro para levar minha música e o nome do meu Estado, Amazonas, mundo a fora.

Como lida com a tecnologia no segmento DJ?

Amo os benefícios da tecnologia, as apresentações ganham muito, os equipamentos estão cada dia mais precisos e cheios de recursos.

Com relação à produção musical, nem se fala. Sou muito ligada nas tendências e busco estar sempre atualizada.

Defina-se como pessoa e profissionalmente?

Alguém que ama sonhar e mais ainda mais executar.

Aprendo com o caos e persevero no que acredito. Batalho muito pelas minhas conquistas, comemoro por menor que sejam elas.

Concentro-me em ver o lado positivo de tudo.

Minha meta é sempre plantar, afinal, como irei colher?

Desde ainda criança gosto de colher frutos do meu próprio suor, lembro-me de quando eu tinha 11 anos e optava por trabalhar na loja da família ao invés de ter uma mesada.

Hoje minha vida pessoal se confunde com a profissional, na verdade a profissional tomou conta da pessoal, há um ano escrevi um projeto, um plano e me dedico a viver ele todos os dias.

Um sonho?

Tenho um ‘sonho maior’, que para ser alçando preciso realizar diversos sonhos, como etapas, um dia sonhei em conquistar minha cidade, realizei, o meu estado, também realizei, o Brasil, e aqui estamos a batalhar nessa jornada.

Para se chegar ao topo com consolidação, se faz necessário subir cada degrau, com firmeza.

Cada degrau é um sonho realizado, que me deixa mais próxima do meu maior sonho. Que é levar minha musica e energia pra milhares e milhares de pessoas.

Qual o melhor lugar onde tocou?

Sem dúvidas, as baladas de Jurerê Internacional tem um clima incrível que encanta a público e deixa qualquer DJ com vontade de fazer seu som por lá.  No verão (2016) pude mostrar meu trabalho no Donna e tive a oportunidade também de fazer uma participação com os DJs Du Oliveira e Pinho Menezes, no P12, o line-up da noite contava com o veterano Bob Sinclair. Foi uma noite especial, pois dois anos antes estava em meio ao público sonhando com o dia que apertaria o play de uma balada daquele lugar sensacional que é o P12 Parador.

Em que momento da sua carreira você começou a planejar seus passos?

No momento em que notei que só seria feliz fazendo o que mais amo.

Foi a pouco mais de um ano, quando com a ajuda de um grande amigo experiente no mundo dos negócios, optei em fechar no meu Sushi Bar e focar toda minha energia na minha carreira.

Morando em Manaus, estava longe dos grandes eixos o que por consequência aumenta a dificuldade para fazer parte de uma agência importante, então aproveitei a minha experiência e formação em comunicação social,  busquei cursos e workshops (como o Rock In Rio Academy), cursos de empreendedorismo como o conhecido Empretec e formatei um plano de carreira, contendo inclusive estratégias de Marketing.

Afinal, precisava apresentar a DJ de Manaus para o mercado nacional.

DJ May Seven, em todos os seus angulos e marcantes!

Como você esta vendo o mercado brasileiro de eventos e DJs?

O mercado está mais favorável do que nunca, vemos os clubs contratando mais e mais atrações para sua programação, eventos investindo em estruturas sensacionais, a música eletrônica ganhando espaço nas grandes mídias e por conseqüência se popularizando mais a cada dia.

Automaticamente o consumo desse produto aumenta, movimentando milhões e milhões de reais em todo o Brasil.

O mercado está tanto em crescente, que atraímos os maiores festivais do mundo, como EDC, Tomorrowland e Ultra por exemplo.

Fora os festivais nacionais que surpreendem a cada edição.

E os DJs não estão ficando para trás, fico orgulhosa por ouvir tantas músicas de brasileiros muito bem produzidas e até ditando tendência.

Outro dia um amigo brasileiro que mora na Alemanha disse que o assunto que estava rolando naquele momento era que um DJ brasileiro estaria tocando em um evento lá, e que estava super badalado.

Fico muito orgulhosa em ver os brasileiros sendo referencia e conquistando os palcos e clubs mundo a fora.

Quais os planos futuros para sua carreira?

Continuar focada 100% na carreira, investir em conhecimento na área de produção musical e lançar minhas próprias tracks em um selo de destaque no mercado.

E também no futuro poder ter meu próprio selo no Amazonas para fomentar os artistas locais.

Confira os links oficiais:

Facebook: https://www.facebook.com/djmayseven

Instagram: www.instagram.com/djmayseven

by Gonçalo Vinha

djsound.com.br

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