O Estadão, em matéria assinada por Daniel Carvalho, diz que “Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e seus advogados passaram a considerar a possibilidade de o peemedebista fazer delação premiada.”
“A medida foi defendida por parte do núcleo jurídico que atende Cunha em reunião na residência oficial da Câmara que se estendeu até as 3h desta quarta-feira, 15.
De acordo com um assessor jurídico de Cunha, ele não quer fazer delação, mas “não descarta nenhuma hipótese”. Segundo este interlocutor, a possibilidade ganhou mais força depois da derrota no Conselho de Ética, do bloqueio de bens dele e da mulher, a jornalista Cláudia Cruz, da multa estipulada pelo Banco Central e da exclusão de Cunha do rol de pedidos de prisão indeferidos pelo ministro Teori Zavascki.
“Ele está mais incomodado com a situação da Cláudia”, disse o assessor à Coluna do Estadão, em referência à mulher de Eduardo Cunha, que tornou-se ré do juiz federal Sérgio Moro.”
A notícia incomodou Eduardo Cunha, que se queixou no Twitter, em várias postagens:
♦ É extremamente desagradável ter que vir sempre aqui para desmentir irresponsabilidades publicadas,principalmente sem o meu contraditório.
♦ O Estadão,de novo,em sequencia ao que já fez domingo e segunda,publica no online matéria assinada por Daniel Carvalho com fato inexistente.
♦ Não fiz qualquer reunião ontem,apenas recebi vários amigos e em nenhum momento se tratou do tema descrito como exclusivo pela matéria.
♦ A única coisa que tem de exclusivo lá e a mentira da matéria.
♦ Jamais falei com quem quer que seja de delação,ate porque não pratiquei crime e não tenho o que delatar.
Os desmentidos de Cunha, todos sabem, têm pouco valor.
Se alguém “plantou” a notícia da delação não se poderia esperar dele outra coisa senão que desmentisse, já que o recado estaria dado.
E recebido, por quem de direito.