ESTUDANTES “REATIVAM” DANCEIRO INDÍGENA NA SERRA CATARINENSE

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Após séculos sem vida, o danceiro indígena localizado em nossa vinícola foi reativado essa semana pelos estudantes da Escola Padre Antônio Vieira, de Anita Garibaldi, que participam do projeto “História & Vitivinicultura na Serra Catarinense”, idealizado pelo professor Gil Karlos Ferri e o enólogo Leonardo Ferrari.
A parceria entre a vinícola e a escola iniciaram em 2015 e representam uma iniciativa pioneira no Estado de Santa Catarina, articulando saberes dos estudantes, pesquisadores e profissionais envolvidos.
O objetivo das visitas é apresentar aos estudantes uma aula de experiência dinâmica, na qual os alunos percorrem os diversos locais da vinícola e aprendem sobre temas relevantes para a História, como arqueologia, economia, vitivinicultura e turismo.
Na última visita, os alunos do 6º ano II conheceram o geoglifo – sítio arqueológico da propriedade – e ampliaram seus conhecimentos acerca do passado indígena do planalto catarinense. O geoglifo era utilizado como local sagrado, onde os nativos realizavam seus enterros e rituais transcendentais.
Para celebrar os 10 anos da vinícola, num momento de grande inspiração e criatividade, a turma “reativou” o danceiro indígena, realizando uma dança em volta dos montículos para recriar os antigos rituais festivos e sagrados dos povos que viviam na região.
Além do sítio arqueológico, os alunos conheceram os vinhedos e a estrutura da vinícola, bem como o processo de elaboração dos vinhos finos de altitude.
Leonardo Ferrari conduziu a turma com muita interatividade, explicando a importância do setor vitivinícola para o desenvolvimento socioeconômico de Santa Catarina. Por fim, o professor Gil ressaltou a importância da parceria entre a escola e a vinícola, destacando que os benefícios dos conhecimentos adquiridos vão além da produção dos relatórios, mas acabam motivando e transformando a vida das crianças.