A Família Aloha Horana
Mesmo terminando a temporada sem o título da WSL – depois de dois anos com brasileiros no topo do mundo – o Brasil segue entre as potências do esporte e garantiu a presença de nove surfistas na divisão principal deste ano de 2017 (Gabriel Medina, Adriano Souza, Filipe Toledo, Ítalo Ferreira, Caio Ibelli, Wiggolly Dantas, Miguel Pupo, Jadson André e Ian Gouveia).
O aumento de surfistas brasileiros em provas importantes de surf e até mesmo a inserção no Circuito Mundial (WSL) é indiscutivelmente o reflexo do investimento que o atleta recebe desde a categoria de base de seus apoiadores e da família. Elevar o nível técnico do jovem cria condições favoráveis para dropes cada vez mais insanos.
Investir em um jovem requer muito dinheiro e disposição da família para acompanhar a correria dos campeonatos, viagens, locações, alimentação e troca de equipamentos. Diante desta realidade há uma família em especial, de São Paulo, conhecida nas redes sociais como “Família Aloha Horana”, que não mede esforços para incentivar o filho promissor no esporte: Kauê Alohinha.
O surfista da Praia Grande (SP), de apenas dez anos, sempre figura entre o melhores em todas as competições que participa. “A gente apoia incondicionalmente o Kauê, mas não é fácil. Em 2016, ele conseguiu um bom apoio de pranchas, de um centro onde treina funcional que o mantém em forma e de uma marca de roupas”, disse Carol Ribeiro, mãe do Alohinha. “Para 2017, vamos continuar correndo atrás de novos apoiadores. “Os pódios alcançados apontam que Alohinha está no caminho certo. Ele é muito especial e dedicado”, enfatizou.
Este ano, ele estreia competindo no Rip Curl Grom Search 2017, previsto para ocorrer entre os dias 28 e 29 de janeiro, na praia da Joaquina, em Florianópolis/SC e organizado pela Federação Catarinense de Surf (Fecasurf). “A cada ano o meu foco aumenta e tenho mais certeza que eu quero ser um surfista profissional. Tenho me preparado diariamente para qualquer tipo de prova. Surfo todos os dias e, na maioria das vezes, com o meu pai, para manter o ritmo. E foi esta minha dedicação no esporte que despertou os meus principais patrocinadores que fazem de tudo por mim, que são os meus pais”, disse Kauê.
Em 2016, ele acumulou bons resultados. Foi campeão do Festival Index Krown 2016, que ocorreu em Itanhaém (SP). Um segundo lugar na primeira etapa do Circuito Surf Treino Píer Surf Classic 2016, na categoria Petit, que ocorreu no Canto Esquerdo do Píer de Mongaguá (SP); também chegou em terceiro no Vicentino de Surf 2016, que ocorreu em Itararé. E na abertura do Santos Surf, mesmo após contusão no tornozelo, chegou ao pódio e conquistou o terceiro lugar, no Quebra Mar, e chegou na quinta posição no Hang Loose Surf Attack.
O praiagrandense já conta com o apoio das pranchas Nalu Surfboards, do Rio Grande do Sul; do CTF Vivaz de Treinamento. Em que se prepara para ficar forte e resistente antes das etapas e da marca de roupas Adventure Cross kids e, agora, do portal InnerSport.