Notícias Balneário Camboriú Esportes Entretenimento Eventos Política Empregos Camboriú Itajaí Itapema Navegantes Santa Catarina Brasil e Mundo
zz Esporte BR

Garoto surdo recusa implante para não desistir do judô no Tocantins

O sonho de ser um atleta do judô e brilhar nos tatames falou mais alto para um garoto que só possui 10% da audição. Bruno Sousa, tem 15 anos e é gêmeo de Thiago Sousa que também pratica a arte marcial na capital do Tocantins. A surdez de Bruno foi descoberta pela mãe deles, Sandra Maria Sousa, quando o adolescente estava com nove meses de vida. A partir daí a mãe começou a prestar atenção no filho que mais tarde, aos sete anos, começaria a praticar judô, através de um projeto do Sesc.

Judô x audição
Com o passar dos anos o jovem construiu um amor verdadeiro pela arte marcial, a ponto de rejeitar o “implante coclear”, um aparelho implantado cirurgicamente na orelha para recuperar a audição. Isso porque soube que se implantasse o objeto teria que se afastar do judô.

Mae e filho  (Foto: Arquivo pessoal )Bruno Sousa com a mãe dele, Sandra Maria
(Foto: Arquivo pessoal )

– O meu filho foi selecionado para este implante através do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso aconteceu pelo fato dele estar dentro dos requisitos necessários para o procedimento. Para a realização do implante é necessária uma triagem de três anos, quando completou dois anos, a fonoaudióloga disse para gente que após o procedimento não poderia fazer fortes movimentos e nem receber pancadas na cabeça. Aí perguntamos se ele queria voltar a ouvir ou continuar do mesmo jeito e aí a resposta foi: “Prefiro o judô, ouvir não”.  A vontade dele será feita – disse Sandra.

Sandra Maria contou ao GloboEsporte.com que essa relação de Bruno Sousa com o judô iniciou quando ele tinha sete anos.

– Eu me preocupava com a socialização dele, daí me perguntei: “Porque não colocar o meu filho em um esporte?”. Foi aí que surgiu o Projeto Carrossel do Sesc.  Fui e fiz a matrícula dos dois e a paixão pelo judô só foi crescendo. Lá eles faziam todos os esportes, mas quando completaram 13 anos, limite de idade do projeto, os dois tiveram que sair. Mas meus filhos me pediram para seguir no judô. Depois, o sensei Hilton Vasconcelos convidou os meninos para a Academia Palmas Judô Clube. O Hilton já conhecia a gente, da época do projeto.

O sensei Hilton descreve Bruno Sousa como um garoto com habilidades motoras bem redefinidas e que reproduz os movimentos facilmente.

– Ele tem boa capacidade de concentração e determinação, porém, é necessário uma maior quantidade de treino para melhor o aproveitamento dessas habilidades. Isso vale para Bruno e  Thiago.

Posts Relacionados

Do coração do Brasil para o 10º Transcatarina

Bota do Mundo 2018

Próxima edição da Volvo Ocean Race será com barcos da IMOCA

Fraiburgo e Transcatarina: a comemoração da Bodas de Estanho

Pâmella Mel completa 40 pódios

Circuito Catarinense de Stand-up Paddle é neste final de semana

Brasileiro sub-21 de vôlei de praia tem atleta de Balneário Camboriú

Saiba como o Dongfeng Race Team ganhou Volvo Ocean Race mais apertada da história

Estreia no 10º Transcatarina: de navegador para piloto

Paraná recebe as promessas olímpicas da Natação no Brasileiro Junior