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Halloween: verdades e mitos

Halloween: verdades e mitos
O Halloween, ou Dia das Bruxas, é uma festa que acontece no dia 31 de outubro em vários países do mundo, especialmente nos de língua inglesa. Mas você sabe qual é a origem, o significado e as tradições dessa data? A pedido de nossa redação, Denny Heide, jornalista e astrólogo do site Meu Astro, investiga alguns fatos curiosos e lendas sobre o Halloween.
A origem do Halloween
O Halloween tem suas raízes em uma antiga celebração celta chamada Samhain, que marcava o fim do verão e o início do inverno, um período de transição associado à morte e à renovação. Os celtas acreditavam que, na noite de 31 de outubro, a fronteira entre o mundo dos vivos e dos mortos se tornava mais tênue, permitindo que espíritos e outras criaturas sobrenaturais vagassem pela Terra.
Por que usa-se fantasias no Dia das Bruxas?
De acordo com Denny, a origem das roupas de fantasia também é religiosa, quase mágica. “Para se proteger desses seres espirituais malignos, o povo celta usava fantasias feitas de peles de animais. Eles acendiam fogueiras e deixavam comida e bebida nas portas das casas como oferendas aos espíritos”, explica o estudioso.
Com a chegada do cristianismo, a festa de Samhain foi incorporada pelo Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro pela Igreja Católica para homenagear todos os santos e mártires. A noite anterior, que era a véspera de Samhain, passou a ser chamada de All Hallows’ Eve (Véspera de Todos os Santos), que depois se abreviou para Halloween. No entanto, muitos elementos pagãos persistiram na comemoração, como o uso de fantasias, as fogueiras e a prática de pedir doces ou travessuras.
A influência no Brasil
Como você deve imaginar, o Halloween não é uma festa tradicional no Brasil, mas tem ganhado cada vez mais adeptos nos últimos anos. A influência vem principalmente da cultura norte-americana, que difundiu a data por meio de filmes, músicas, séries, filmes de cinema e redes sociais.
No Brasil, aliás, o Halloween é chamado de Dia das Bruxas e costuma ser celebrado em escolas de inglês, clubes, bares e casas noturnas. As pessoas se fantasiam de personagens assustadores ou divertidos e decoram os ambientes com abóboras, velas, teias de aranha e outros símbolos da data.
No entanto, há também quem critique o Halloween por considerá-lo uma festa estrangeira que não tem relação com a cultura brasileira. Alguns defendem que o Brasil deveria valorizar mais as suas próprias tradições e folclores, como o Saci-Pererê, o Curupira e a Mula-Sem-Cabeça. Há inclusive um projeto de lei que propõe instituir o dia 31 de outubro como o Dia do Saci e seus amigos, como forma de incentivar a cultura local.
Gatos pretos, bruxas e esoterismo
Um dos símbolos mais famosos do Halloween é o gato preto, animal que sempre esteve associados às bruxas e à magia para o mal. Mas por que os gatos pretos têm essa fama?
De acordo com Denny, a superstição vem da Idade Média, quando os gatos pretos eram considerados como sinal de azar e mau agouro. Eles também eram perseguidos pela Inquisição, que os acusava de ser aliados das bruxas ou até mesmo bruxas disfarçadas. Naquela época, muitas mulheres idosas e solitárias que tinham gatos pretos como companheiros eram torturadas e mortas sob a suspeita de bruxaria.
Mas a fama do bichano negro não para por aí e remonta há milênios, já que está presente também na cultura ancestral africana, no culto tradicional iorubá. “No corpo de lendas dos Odús de Ifá, o gato preto é citado em um versos porque foi o único animal que conseguiu sair vivo do reino das feiticeiras, as ajés, sendo, portanto, respeitado por elas”, explica Denny Heide, que pesquisa essa cultura há mais de duas décadas.
Lendas à parte, sabemos que os gatos pretos são animais dóceis e carinhosos, que não têm nada a ver com as trevas ou o mal. No entanto, ainda há pessoas que maltratam ou evitam os gatos pretos por causa da superstição. Por isso, é importante proteger e respeitar esses bichinhos, especialmente na época do Halloween. É inadmissível qualquer tipo de violência conta os animais.
A origem da bruxa
As bruxas também são personagens típicos do Halloween, mas elas não são todas más e feias como nos filmes. A bruxa, Witch em inglês, era a pessoa que praticava a bruxaria, uma forma de esoterismo que envolve o uso de rituais, ervas, pedras, velas e outros elementos para se conectar com as forças da natureza e do universo.
Ainda hoje, a bruxaria pode ter diversas vertentes, mas a mais conhecida é a Wicca. Cada uma tem seus próprios princípios, crenças e práticas, mas todas buscam o equilíbrio, a harmonia e o bem-estar.
O esoterismo é um conjunto de conhecimentos ocultos ou secretos que visam a compreensão da realidade além do que os sentidos podem perceber. O esoterismo abrange diversas áreas, como a astrologia, a numerologia, o tarot, a alquimia, anjos e a magia. Essas áreas podem ser usadas para fins de autoconhecimento, orientação, cura e transformação. O esoterismo também pode estar relacionado com diversas religiões ou filosofias, como o Budismo, o Hinduísmo, o Cristianismo, o Islamismo e o misticismo judaico (Cabalá).
O Halloween é uma festa que pode ser vista de diferentes formas, dependendo da cultura, da crença e da intenção de cada pessoa. Para alguns, trata-se de uma oportunidade de se divertir, se fantasiar e comer doces.
Para outros, entretanto, é uma forma de homenagear os antepassados, os santos e os espíritos. Ou é uma data de mistério, magia e espiritualidade. Independentemente de qual seja o seu caso, o importante é respeitar as diferenças e celebrar a vida com alegria e responsabilidade.

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