Os preparativos para a candidatura de Jair Bolsonaro (PSC-RJ) , popularmente chamado de “mito”, para as eleições presidenciais em 2018 já estão dando o que falar, e não por acaso. Segundo informações publicadas no EXTRA, Bolsonaro articula com Silas Malafaia apoio para o pleito eleitoral, esperando que com a força representativa dos evangélicos possa fazer frente aos principais candidatos na próxima eleição.
O Deputado Federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) revelou na publicação que Silas tende apoiar o “mito”. Esse apoio fica mais próximo devido Jair Bolsonaro e Silas Malafaia possuírem uma amizade que já dura 10 anos, com direito a celebração de casamento, em 2013, pelo líder religioso na união do amigo com sua atual esposa, Michelle Bolsonaro, que é evangélica e membro da igreja Vitória em Cristo, liderada por Silas. Na ocasião, em publicação de
, o “mito” elogiou o Pastor:“Eu também sempre gostei dele, de suas pregações e dos valores que defende. Ele está do lado da verdade”
“NÃO SE ASSUSTE COM O QUE VOU DIZER, do jeito que a coisa vai, vamos acabar elegendo Bolsonaro para presidente. O camarada ñ tem rabo preso. — Silas Malafaia (@PastorMalafaia) 10 outubro 2015“
Ambos possuem posturas firmes e claras sobre temas polêmicos como o casamento gay, aborto, descriminalização das drogas e redução da maioridade penal, assim como temas correlatos que envolvem a liberdade religiosa e de expressão, o que já foi motivo de encontro em debates promovidos na Comissão de Direitos Humanos do Congresso.
Ainda segundo o EXTRA, o Deputado Sóstenes afirmou que há uma aproximação dos grupos políticos representados por lideranças religiosas de grande influência no país, como R.R. Soares, Francisco Floriano (da Igreja Mundial) e também Edir Macedo, do qual Malafaia parece ter se aproximado durante a eleição de Crivella (PRB) para Prefeito do Rio.
Em todo caso, Malafaia ainda não confirmou oficialmente apoio a Bolsonaro, mas o “mito” já deixou claro o tom das suas condições para quem decidir se aliar a ele, bem como do seu governo, caso seja eleito:
“Essa política de ‘toma lá, dá cá’ não tem vez comigo. Não abro mão, por exemplo, de um general quatro estrelas para a Defesa e de alguém conservador para a Educação e Cultura.”