Robertinho é só no nome. Quem olha para o jogador, de 1,88 m, logo percebe que a altura não faz jus ao nome do lateral-direito que o Joinville apresentou na manhã desta segunda-feira. Definindo-se como um atleta “diferente da normalidade”, ele chegou para ajudar a fortalecer o grupo do JEC que disputa a Série B.
– Eu sou um lateral diferente da normalidade, bem alto. Normalmente, lateral é baixo, mas eu tenho quase 1,90 m. Minha principal característica é a marcação, a bola aérea. Mas gosto bastante de chegar à frente também – diz o jogador que, no ano passado, ajudou o América-MG a subir para a Série A.
Apresentado no Joinville como um atleta com currículo de Série B, Robertinho já viveu do céu ao inferno na competição. No Bragantino, lutou para não ser rebaixado, mas conseguiu a glória ao levar o Coelho mineiro até a Primeira Divisão. No início do ano, esteve no Ceará.
– Tenho certa experiência na Série B, pois já vivi os dois lados da moeda. No Joinville, vejo que o grupo ainda está em formação e a equipe está melhorando. Tenho certeza que o Hemerson Maria vai encaixar o time e a gente vai brigar na parte de cima da tabela – analisou.
Para quem estranha o nome do jogador, observando a sua altura, ele deixa claro que ganhou o apelido porque o seu pai se chamava Roberto. Como entrou nas categorias de base sendo chamado de Robertinho, nunca conseguiu se desapegar do nome.
Já regularizado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, ele viajou com o grupo que irá enfrentar o Bahia nesta quarta-feira.