Leishmaniose
É considerada uma das doenças mais graves do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil representa em torno de 96% dos casos de Leishmaniose nas Américas.
A transmissão acontece a partir da picada do mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis – o principal vetor) infectado pelo protozoário Leishmania chagasi.
O cachorro é o principal reservatório do protozoário, mas é importante lembrar que ele não transmite a doença diretamente aos humanos, mas sim por meio do mosquito vetor. O mosquito pode picar o animal infectado e, em seguida, as pessoas – e isso dá início ao ciclo de transmissão, por isso é importante proteger o animal, o que, consequentemente, significa cuidar de toda a família.
Como prevenir?
A melhor forma de prevenção é seguir as medidas para o controle da leishmaniose, como o uso da coleira antiparasitária, repelente e manter a vacinação do animal em dia. Além disso, é preciso manter a casa limpa e utilizar telas de proteção, principalmente no local em que o pet fica.
Como identificar e tratar?
Os primeiros sintomas podem ser observados por problemas dermatológicos no cachorro, como pelagem falha e opaca; perda de pelo nas regiões do focinho, orelha e olhos; falta de apetite; sangramento nasal; anemia; apatia; vômitos e diarreia. No entanto, é preciso consultar um médico-veterinário para obter uma análise assertiva.
A doença pode ser tratada com a administração de medicamentos que tratam os sintomas e reduzem as chances de transmissão do parasita a outros animais e humanos.