Levantador Rapha, de Balneário Camboriú, pode atingir a marca dos 250 pontos na Superliga no clássico com o Sada Cruzeiro
Capitão do EMS Taubaté Funvic relembra conversas com Bebeto de Freitas, na Itália
Rapha não está entre os cinco levantadores que mais pontuaram até hoje na história da Superliga masculina de vôlei. Afinal, jogou nove temporadas fora do Brasil, grande parte na Itália, onde tornou-se o único brasileiro tricampeão italiano e bicampeão da Champions League e da Supercopa. Ainda assim, Rapha pode chegar à marca de 250 pontos na competição neste sábado (17/3), quando o EMS Taubaté Funvic enfrentará o líder Sada Cruzeiro (MG), em Belo Horizonte, pela última rodada da fase de classificação. Para isso, Rapha precisa marcar quatro vezes na partida.
“É legal saber dos números, mas isso não é o que me motiva. As prioridades são outras. O jogo contra o Sada Cruzeiro será importante por vários motivos. É o último antes dos playoffs, um ótimo teste e ainda com algumas posições abertas na tabela. A gente quer o melhor resultado para classificar da melhor maneira possível. Esse confronto já é um clássico do voleibol brasileiro e que me dá muita motivação em jogar”, diz Rapha, capitão do EMS Tubaté Funvic.
Uma vitória por 3 a 0 ou 3 a 1 pode dar à equipe paulista a segunda posição, caso o Sesc RJ, vice-líder, perca pelo mesmo placar para o Sesi-SP, na partida que acontece também neste sábado, no Rio de Janeiro.
Rapha lamenta a morte de Bebeto de Freitas
“Fiquei muito triste com a perda do Bebeto. Um homem que revolucionou o vôlei no Brasil e um dos precursores de todas essas várias gerações que vieram a partir dos anos 90. Deixou um legado maravilhoso e vai fazer muita falta. Tive muito contato com ele na época em que joguei na Itália. Ele estava sempre por lá, conversávamos muito, e ele trocava experiência comigo. Nos encontramos em finais de Copa Itália, em finais de Scudettos. Era uma pessoa muito cativante e tinha muito o que ensinar”.
Foto: EMS Taubaté Funvic