O mês de abril encerrou com 48 escorpiões capturados pelo Núcleo de Controle de Zoonoses (NCZ), da Secretaria de Saúde. Dentre eles são 24 Tityus serrulatus, (amarelos), 23 Tityus bahiensis (marrom) e um Tityus paraensis (preto). Os animais capturados pela comunidade e entregues aos agentes de saúde, conhecido por “demanda espontânea” totalizou em oito escorpiões. O NCZ realizou também 21 buscas ativas, ou seja, visitas e monitoramento de locais onde já existem focos.
O destaque do mês foi para o Tityus paraensis, conhecido por escorpião preto da Amazônia. Ele possui coloração negra, podendo chegar a 9 cm de comprimento. A equipe do NCZ presume que o animal veio junto a uma carga de madeira oriunda no norte do Mato Grosso. A espécie é comum na Região Norte, principalmente no Pará e Amapá, portanto é inexistente na nossa região.
O que fazer em caso de acidentes
Manter a vítima calma e deitada;
Tentar manter a área afetada no mesmo nível do coração ou, se possível, abaixo dele;
Evitar que a vítima se movimente para não favorecer a absorção do veneno;
Localizar a marca da mordedura e limpar o local com água e sabão;
Cobrir com um pano limpo;
Remover anéis, pulseiras e outros objetos que possam garrotear (apertar a circulação), em caso de inchaço do membro afetado;
Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento necessário;
Se possível, levar o animal para que seja identificado e para que a vítima receba o soro específico.
O que não fazer
Não fazer torniquete – isso impede a circulação do sangue e pode causar gangrena ou necrose local;
Não cortar o local da ferida, para fazer ‘sangria’;
Não aplicar folhas, pó de café ou terra sobre a ferida, pois poderá provocar infecção.