De pequeno a médio porte e tido como braço político da Igreja Universal, o PRB tenta deixar de lado essa imagem. E não só em São Paulo, onde volta a ir com Celso Russomano contra o prefeito Fernando Haddad (PT). Ao contrário da capital paulista, no Recife a sigla une sindicalistas e a Universal pelo nome do PT, o ex-prefeito João Paulo. Na capital pernambucana o partido parece outro, comparado às suas posições nacionais.
Em 2005 o PRB Öliou o vice de Lula (PT), José Alencar – ainda era PMR, mas mudou para PRB por sugestão dele. Em 2016, após anos com o PT, a sigla votou a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). Hoje tem um bispo, Marcelo Pereira, ministro do Desenvolvimento no governo de Michel Temer (PMDB). Em Pernambuco, o expoente é o Bispo Ossesio: natural do Rio de Janeiro, começou na Universal, passou por rádio e TV e morou em Minas Gerais e Bahia, onde tentou a política sem sucesso. Veio a Pernambuco em 2008 e em 2012 virou suplente na Alepe. Só foi eleito em 2014 ajudado por Eduardo Campos (PSB). Ainda é grato
Em março, em uma supresa local, a sigla Öliou Silvio Costa Filho, líder da oposição e Ölho do deputado federal Silvio Costa (PTdoB), fervoroso anti-impeachment. O Ölho entrou no PRB, desistiu de ser candidato e ontem oÖcialmente virou vice na chapa de João Paulo. Pronto. Sindicalistas e a Universal se juntaram pelo PT do Recife.
PARTIDO É UMA COISA, IGREJA OUTRA Já no dia do anúncio da aliança de PRB e PT no Recife, Silvio Filho foi perguntado sobre as contradições da chapa, que tem na cabeça o PT criticando o “golpe” e o PRB, na vice, como um dos “golpistas”. Silvio Filho também foi questionado sobre o vínculo do PRB e Universal. E falou que a sigla é uma coisa, igreja outra. A CARA DA ALIANÇA Quem representa bem o casamento entre o “partido da Universal” e os sindicalistas é o presidente licenciado da Força Sindical de Pernambuco, Rinaldo Junior (PRB). Em 2012 ele não foi eleito por 300 votos. Vai tentar de novo
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