Pre Candidato a prefeitura pode ser cassado por abuso de poder economico

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Ministério Público acusa o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo de ter tido jantar de campanha bancado por empresa; além disso, tucanos o acusam de ter comprado votos de militantes antes das prévias do partido; para o procurador Carlos Bonilha, João Doria recebeu doação empresarial disfarçada – o que é proibido por lei

O candidato do governador Geraldo Alckmin na disputa municipal de São Paulo, João Doria, pode ser afastado pelo Ministério Público, por abuso de poder econômico.

“Um vídeo mostrando João Doria (PSDB) em jantar bancado por uma empresa entrou na mira do Ministério Público Eleitoral. No evento, em junho, ele fala abertamente como pré-candidato a prefeito de São Paulo”, informa a jornalista Thaís Bilenky. “No entendimento da promotoria, o ato configura doação de campanha por pessoa jurídica, o que o Supremo vetou em setembro de 2015.”

O evento foi pago pela e presa Gocil, que é uma das tradicionais patrocinadoras dos eventos de Doria, no Lide, grupo de Líderes Empresariais.

O promotor Carlos Bonilha avalia que já reuniu elementos “fortes” e suficientes para entrar com ação na Justiça contra Doria por abuso de poder econômico. Ele também usará como base para a ação depoimentos do senador José Anibal (PSDB), do ex-governador Alberto Goldman (PSDB) e do vereador Adolfo Quintas (PSD) sobre compra de votos de filiados nas prévias do PSDB.