Na próxima semana, aproximadamente 500 alunos se formam nos cursos de Aprendizagem Industrial
Apresentar o universo das indústrias para os jovens – os profissionais do futuro – é uma das missões do SENAI da regional de Brusque. De acordo com dados divulgados pelo Observatório da FIESC, Santa Catarina contratou aproximadamente 140 mil profissionais neste ano, sendo que quase 60 mil foram somente no setor da indústria. Destes, aproximadamente 3,5 mil foram dentro do Vale do Itajaí Mirim contratados principalmente por micro, médias e pequenas empresas.
Os números comprovam as oportunidades existentes no mercado regional, em crescente expansão. O setor da indústria, responsável por mais de 38% do Produto Interno Bruto (PIB) da região, principalmente dentro da tradição têxtil e calçadista, tem constantemente aberto oportunidades para novos profissionais.
Para ajudar a suprir esta demanda de mercado e auxiliar no crescimento e desenvolvimento econômico no Vale do Itajaí Mirim, o SENAI forma, todos os anos, jovens que fazem parte do programa Jovem Aprendiz por meio dos cursos de Aprendizagem Industrial. Neste ano, aproximadamente 500 alunos devem concluir as aulas e participar da formatura que acontece nesta terça-feira (10), na Igreja do Calvário, em Brusque.
Conforme Fabiane Fantoni Winter, coordenadora de Educação Profissional do SENAI explica que são estudantes que estão tendo o primeiro contato com as profissões em cursos como: desenhista de produto moda, eletricista industrial, mecânico industrial, mecânico de usinagem, desenhista mecânico, confeccionador de molde e roupas, operador polivalente da indústria têxtil e assistente administrativo.
“Hoje temos ferramentas para que os jovens possam aprender, por meio da prática, dentro das indústrias desde cedo. Através do Termo Circunstanciado, que é construído de acordo com a realidade e necessidade de cada indústria, conseguimos aumentar o aproveitamento deste aluno e tornar o processo de aprendizagem mais dinâmico e interessante dentro das empresas”, explica ela.
Conforme Fabiane, os aprendizes devem ser vistos de forma estratégica pelas indústrias, como um possível profissional para os próximos anos. Outra possibilidade analisada por ela é a alternativa de aumentar a carga horária dos jovens, consequentemente tornando os salários mais competitivos.
Já para Silvana Meneghini, gerente executiva do SESI e SENAI no Vale do Itajaí Mirim, é um privilégio, como instituição de ensino, poder fazer parte da construção profissional de tantos jovens. Ainda de acordo com ela, a indústria mudou, evoluiu, se profissionalizou e aposta em tecnologia – o que pode encantar essa nova geração.
“Todos os anos recebemos e formamos jovens que estão ávidos por conhecimento e que são os profissionais do amanhã. Uma de nossas missões, em conjunto com as indústrias, é apresentar o rico mercado de trabalho que existe em nossa região e auxiliar no entendimento de que é possível construir uma carreira e um futuro promissor em nossas cidades”, completa ela.