Saída do argentino do Barcelona virou o grande assunto deste mercado de transferências
Parecia que nada mais poderia chocar a temporada do Barcelona do que a humilhante derrota por 8 a 2 para o Bayern de Munique nas quartas de final da última Liga dos Campeões da Europa, mas como diz o ditado “nada é tão ruim que não possa piorar”. E piorou! Dias após a tragédia, Lionel Messi tornou pública a sua vontade de deixar o clube catalão após quase uma vida inteira dedicada ao Barça.
A decisão que deixou todos de olhos arregalados promete continuar escrevendo capítulos diários na janela de transferências da pré-temporada 2020/21, que já está em andamento e nos seus momentos finais (nas próximas semanas as principais ligas europeias estão de volta). Ela ganhou contornos ainda maiores desde que a LaLiga decidiu que Messi não deixa o Barcelona a menos que sua multa rescisória seja paga (na Espanha, a liga age como intermediária das negociações entre clubes e jogadores).
A grande questão é que na última renovação de contrato de Lionel Messi com o Barcelona, ficou estipulada uma multa de nada menos do que 700 milhões de euros (R$ 4,5 bilhões), valor que parece ser impagável, ainda mais quando olhamos para quais foram as maiores transferências da história até aqui.
Só para se ter uma ideia, somadas as quatro contratações mais caras que o futebol já viu não se chega ao valor da multa de Messi. Por isso, imaginar que alguém o contrate pode parecer loucura, mas estamos falando de um dos maiores jogadores deste esporte e são poucos os que não querem contar com o astro em seu elenco.
Mas para quem acha que, neste caso, quantidade é melhor do que qualidade, seria melhor contratar o quarteto recordista de transferência no futebol. Sabe de quem estamos falando?
Ousmane Dembélé
É o mais “barato” desta lista de transferências e, coincidentemente, envolve o Barcelona, que em 2017/18 pagou 138 milhões de euros (R$ 865 milhões) pelo ponta-direita francês. Revelado pelo Rennes, ele foi contratado como aposta pelo Borussia Dortmund e estourou no time alemão, sendo negociado apenas um ano depois por um valor quase 10 vezes maior do que os aurinegros pagaram pelo garoto.
Philippe Coutinho
Olha o Barça aí de novo! Dembélé foi uma das grandes contratações da temporada 17/18, mas não a maior. Esse título é de Philippe Coutinho, que saiu do Liverpool em alta para se juntar a Messi e Suárez no Barcelona. O talentoso ex-camisa 10 dos Reds custou aos cofres dos catalães 145 milhões de euros (R$ 909 milhões), tendo sido a aposta para substituir Neymar que havia se mudado para o PSG.
Kylian Mbappé
Pela mesma bagatela que Philippe Coutinho deixou o Liverpool, um ano depois Kylian Mbappé trocou o Monaco pelo Paris Saint-Germain (na verdade ele já estava no PSG na temporada anterior, mas por empréstimo). A quantia absurda o colocou no patamar de segunda maior transferência da história do futebol, ao lado do brasileiro, mas, hoje, a diferença de valor de mercado de ambos é muito grande.
Neymar
Ainda é de Neymar o posto de transferência mais cara da história, e mais uma vez o Barcelona está envolvido. No entanto, agora não foi o Barça que gastou uma fortuna, mas recebeu do PSG nada menos do que 222 milhões de euros (R$ 1,4 bilhão) para que o seu astro mudasse da Espanha para a França.
Ainda cabe mais um
Somando os quatro jogadores, chegamos a um valor próximo a 650 milhões de euros (arredondando). Assim, ainda sobra um “trocado” de 50 milhões de euros para completar o valor da multa de Messi. E por esse valor Mauro Icardi foi contratado pelo PSG, Leroy Sané e Bernardo Silva ingressaram o Manchester City, Vieri se juntou a Inter de Milão em 99/00, Rodrygo foi para o Real Madrid e Ronaldo acertou com os galáticos em 2002/03.
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Fonte: Betsul