Prestes a voltar à TV numa participação especial em “Escrava Mãe”, Luciana Vendramini tem trabalhado bastante por trás das câmeras. A Mocho, produtora da atriz, está negociando com canais da TV fechada um programa sobre sexo, criado por Luciana, que teria o sexólogo João Luiz Vieira como apresentador. Além disso, ela se prepara para lançar um livro sobre Transtorno Obsessivo Compulsivo e está em fase de pré-produção do “Eles”, programa com as grandes figuras masculinas do cinema nacional (atores, diretores e produtores).
– Eu morro de saudade de fazer novela, e quando consigo conciliar com meus trabalhos na produtora, é ótimo – diz Luciana, que foi uma das musas dos anos 1980 e protagonizou o primeiro beijo gay da TV aberta, na novela “Amor e revolução”, do SBT. – É engraçado que as pessoas me encontram na rua e perguntam por onde eu ando, por que não estou trabalhando. Eu trabalho, e muito, só não estou no ar.
Ainda este ano, em setembro, Luciana também voltará ao teatro com a peça “Meu nome é Célia, estou morta” (de autoria de João Luiz, seu parceiro de longa data), dirigida por Fábio Mazzoni. Baseado em fatos reais, o espetáculo envolve mistério e paranormalidade, temas que interessam a Luciana.
Além disso, ela também negocia com duas rádios o programa “Muito prazer”, em que debate temas relacionados a comportamento e sexo.
– A ideia de fazer um programa de rádio surgiu do site que lançamos há dois anos. As pessoas ficam falando do “look do dia” e esquecem de debater assuntos importantes, quem somos, as escolhas que fazemos. É importante dar vozes a pessoas que podem nos ajudar a tratar desses temas com mais liberdade.
Além dos muitos projetos, Luciana comemora a boa fase na vida pessoal. Há cinco meses, ela está namorando com o advogado tributarista Fábio Braga. Os dois se conheceram por intermédio de amigos e, em meio a uma discussão fervorosa sobre Chico Buarque, se apaixonaram.
– A gente diz que o Chico é nosso padrinho – brinca Luciana que, discreta, não posta fotos do namorado nas redes sociais. – Estamos apaixonados, naquela fase de encantamento, tudo maravilhoso. A gente já fala em morar junto, ter filhos – eu ainda posso, apesar de estar com 44 anos -, formar uma família. Isso é natural quando pinta uma paixão assim.