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“The Last of Us”: O que é mito ou verdade sobre o fungo que inspirou a série?

Mesmo que o fungo evolua para afetar humanos, o processo de “zumbificação” é improvável, afirma o Pós PhD em neurociências e licenciado em Biologia, Dr. Fabiano de Abreu Agrela

O fenômeno da série “The Last of Us”, que mostra um mundo devastado por um fungo incurável que transforma humanos em criaturas violentas, ganhou nova repercussão após um vídeo divulgado por um biólogo canadense, Chris Ketola, filmando uma tarântula infectada pelo fungo Cordyceps na Amazônia peruana.

Em seu Instagram, ele descreveu o comportamento do fungo e explicou que a espécie registrada é extremamente rara, entre as mais de 750 do gênero.

O que é o fungo?

O Cordyceps tem variantes que afetam tipos específicos de insetos, como formigas, e “controlá-los”, possui mais de 750 espécies diferentes, e cada uma afeta um grupo específico de hospedeiros, mas é inofensivo para outros animais, por exemplo, seres humanos.

Ao infectar, o fungo toma controle do sistema motor do inseto, paralisando-o e utilizando seu corpo para a liberação de novos esporos

O fungo realmente pode causar os efeitos mostrados na série?

De acordo com o Pós PhD em neurociências e licenciado em Biologia, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, os efeitos em humanos mostrados na produção são criados e explica o que é real e é ficção.

“Apesar do fungo Cordyceps, que afeta formigas, não ser capaz de infectar humanos, o aumento da temperatura global pode sim tornar doenças fúngicas mais graves para humanos”.

 

“Ainda assim, a ideia de um processo de “zumbificação” é bem improvável. Se algo assim fosse possível, o Cordyceps seria o candidato mais provável, mas não há motivo para preocupações no momento”.

Cenários extremos são explorados na série

De acordo com o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o fungo não tem todo o potencial mostrado na série, que explora extremos, mas que na realidade uma cura seria, possivelmente, encontrada por um esforço global.

“Na ficção, o Cordyceps cria um cenário assustador, onde não há cura e a única solução seria eliminar áreas infectadas. Isso, claro, é um extremo explorado pela série, na vida real, mesmo que conseguisse infectar humanos, seria possível encontrar uma cura com pesquisas médicas”, explica Dr. Fabiano.

Sobre o Dr. Fabiano
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB é Pós-PhD em Neurociências, eleito membro da Sigma Xi – The Scientific Research Honor Society (mais de 200 membros da Sigma Xi já receberam o Prêmio Nobel), além de ser membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, da Royal Society of Biology e da The Royal Society of Medicine no Reino Unido, e da APA – American Philosophical Association nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em História e Biologia, também é Tecnólogo em Antropologia e Filosofia, com diversas formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Dr. Fabiano é membro de prestigiadas sociedades de alto QI, incluindo Mensa International, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society e HELLIQ Society High IQ. Ele é autor de mais de 280 estudos científicos e 26 livros. Atualmente, é professor na PUCRS no Brasil, UNIFRANZ na Bolívia e Santander no México. Além disso, atua como Diretor do CPAH – Centro de Pesquisa e Análises Heráclito e é o criador do projeto GIP, que estima o QI por meio da análise da inteligência genética. Dr. Fabiano também possui registro de jornalista, tendo seu nome incluído no livro dos registros de recordes por conquistar três recordes, sendo um deles por ser o maior criador de personagens na história da imprensa. Professor Convidado e Orientador acadêmico da Faculdade FAEV.
Créditos: Dr. Fabiano de Abreu Agrela (Helder Couto) Imagem Ilustrativa (Reprodução/Ilustrativa)

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